Esta crónica foi escrita no dia em que havia 4923 doentes em
vigilância, 673 suspeitos e 78 infectados, com o Coronavírus (Covid-19). O que
é mais estranho, é a velocidade a que o vírus na versão 6.0, se espalha neste
país de otários.
No dia em que a DGS (Direcção-Geral de Saúde, não confundir
com Direcção-Geral de Segurança, do Estado Novo), transpôs para Portugal, a
informação da OMS (Organização Mundial de Saúde) que considerou a epidemia do
Corona, como pandemia, informou da necessidade de as pessoas não socializarem
muito, os estudantes, que quanto mais estudam mais burros ficam, resolveram
adulterar as regras do cumprimento do isolamento, e irem bacanalizar para
Carcavelos e servirem de ponte para o vírus se espalhar.
O português é parvo, inconsciente, otário, estúpido,
basicamente um camelo, como dizia António Silva, no filme Pátio das Cantigas.
Então estes camelos acham que são imunes? Parvos! Se calhar, o português surgiu
de uma alteração de ADN, certamente causada por um vírus? Esta malta, em especial
a miudagem e estudantada, que nunca viveram num país cumpridor de regras
sociais, acha que nunca lhes acontecerá nada? Burros! Os vírus não veem para
Portugal, e caso venham será para fazer turismo? Palhaços! Ou pensam que há
espaço e meios hospitalares para tratar de 10 milhões de pessoas, em
simultâneo? Otários! Ou que os papás e as mamãs vão perder rendimento, para
acariciar e dar comprimidos na boquinha destes imbecis? Imbecis!
Em que pensam estas bestas? Só porque são novos e
estatisticamente não morrem, acham que vão sobreviver incólumes? Burros de
merda! Os vírus já andavam por cá antes do homo-sapiens e antes dos
Dinossauros, pelo que são muito mais adaptados ao mundo que nós. No entanto,
também, os vírus são estúpidos porque matam o hospedeiro, sem se preocuparem
com o futuro, como se não houvesse amanhã. Estes gajos não matam, mas
auto-destroem-se com drogas, jogos electrónicos, farras, putaria, copofonias,
nomofobias, etc., como se não houvesse amanhã.
Pela primeira vez, na história recente da nossa querida
nação, surgiu um vírus que é tão estúpido como o tuga. Está-se nas tintas para
quem são os hospedeiros, se têm ou não dinheiro, se vivem do RSI ou de outros
Is, se viaja ou não. Tal qual os tugas, o Covid-19, não liga népia aos
governos, faz gastar milhões ao Serviço Nacional de Saúde, reage de forma
violenta à ignorância, e o modus vivendi é estúpido e repetitivo como o nosso.
Enfim, um comportamento anti-social típico dos portugueses. Ah! Também sendo um
vírus jovem, está-se nas tintas para pais e mães.
O Coronavírus é um mentiroso, porque engana o, organismos e
faz com que os portugueses se tornem uns cagões, que enganam tudo e todos. O
país está em crise. No entanto, há quem gaste mais de 200 euros em papel
higiénico. Entende-se se essa aquisição for para cagar no vírus, o que não me
parece o caso. Gastar dinheiro em catadupas para adquirir conforto para o cu,
não me parece uma acção digna de gente inteligente. Mas, para um país de merda,
com gente de merda (ver crónica do blog xok…) o melhor mesmo é ter um vírus de
merda.
E esta conversa com a palavra merda, que é menos ofensiva do
que a vergonha, segundo diz o Ferro velho. Devíamos era ter vergonha, mas como
isso não dá dinheiro, fazemos coisas de merda. Ao açambarcarmos (nós não,
vocês, que eu não açambarco, compro em quantidade o ano todo) demonstramos que
somos mesmo uns vizinhos, uns amigos, uns familiares, de merda. Para alguns, o
problema com o acumular as coisas do supermercado, prende-se com a falta de
espaço, ainda ocupado com a gasolina que, se guardou do racionamento da greve
dos camionistas. Ah, pois é! Eu não me esqueço, egoístas de merda.
Fiquem bem, comportem-se, e até à próxima, com ou sem corona
vírus pessoal. Não se esqueçam que devem estar atentos e preocuparem-se com as
sequelas e as consequências do vírus, apenas por uma questão de bem-estar, mas
não se importem com o futuro porque já estão na fila de partida, desde que
nasceram. Just in time, fellows.
Não adianta trocar a senha de ordem, porque ninguém a quer,
e mesmo sem senha, siga…
Texto: Fernando de Sucena
Imagens: Google

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