segunda-feira, 16 de março de 2020

A DEMOCRACIA E A PIDE


Aparentemente, esta afirmação, amigos leitores, parece um contra-senso, uma brincadeira, uma provocação. Todavia, tal não é mais do que uma opinativa constatação da actual situação nacional no que à informação criminal e de segurança concerne.
É mais perigoso, em 2020, vivermos felizes, em democracia, em liberdade e em sociedade com estes políticos rascas, do que no passado desprezível Estado Novo, onde havia de tudo em quantidade, incluindo a liberdade. O conceito de liberdade é aquele que define a ideia de pensarmos sem pressão, e isso existia, já naqueles tempos. O excesso de liberdade é perigoso e destrutivo, porque além de descambar na anarquia e no caos, na generalidade, influi no modo de vida de cada um, porque o desbrago é incontrolável. A liberdade de cada um, não implicava com a dos outros (no Tempo da PIDE) mas, agora a liberdade de cada um implica com a de todos (no tempo da Democracia) e isto tem de acabar. 
 
Há quase 50 anos, existia essa figura tremenda e aterradora, para os políticos, agora congregados nos amigos do charro e da vermelhinha, que era a PIDE – Polícia Internacional de Defesa do Estado (de 1945 a 1969) a que se seguiu a DGS – Direcção-Geral de Segurança, uma polícia judiciária que actuava nos sectores de estrangeiros, fronteiras e segurança do Estado. Era eficiente e controlava mesmo. Tudo se sabia e tudo se resolvia, incluindo os abusos. O país era seguro, e não havia nenhuma ditadura tenebrosa a comandar os destinos da Nação, simplesmente porque não havia ditadura nenhuma. O que o povo tinha intuído, e bem, é que aquela entidade protegia, evitando que toda a casta de escumalha social que hoje pulula por aí, sorvesse os recursos do país em subsídios, subvenções, colossais gastos em ministérios para amigalhaços, associados nos maquiavélicos BE, PCP, PS, Li-li-li-vre e PAN, para citar apenas os mais usurpadores de poder e dinheiros públicos.
A PIDE, tinha em si o poder hoje repartido pelo SEF, PJ, SIS, e sei lá quantas siglas mais que se dedicam a controlar quem fala mal do estado e revela os seus podres, em vez de assegurar a real relevância do crime organizado, do terrorismo de esquerda, da corrupção generalizada, da importação de escumalha e sabujos de países que nunca souberam o que era isso, de serem país.
Quando, no século passado, no tempo fascinante da outra senhora, alguém delatava era apoiado, a mesma atitude que o polvo rosa tem vindo a promover, no tempo da nova outra senhora.
Quando, alguém no tempo do Estado Novo, denunciava os indícios de corrupção ou de violência, a autoridade policial vinha logo, qual arauto da moral, do respeito e da educação restringir esses abusos. Agora, no tempo deste Novo Estado Novo (que tem quase a mesma idade do velho Estado Novo) quando autoridade intervém com justeza e rigor, porque autoridade é sempre autoridade, todos se revoltam contra os principais princípios básicos da sociedade: respeito e moral. Quer isto dizer, que incompreensivelmente, quem nunca foi prejudicado com estas barbaridades na sua juventude (a geração dos 60s mais ano menos ano), venha agora destruir o resto dos bons costumes que sobraram daquela estupidez militarista e amaricada de 1974. Sim, amaricada! Desde quando é que se faz revolução com cravinhos? O que aconteceu foi um golpe de estado. Isso sim!
Aconteceu aquela aberração histórica, porque, efectivamente, o serviço de repressão do estado não estava muito afinado, convenhamos. Se estivesse, a esquerdalha não tinha tido hipóteses de destruir o país, como o destruiu. Mas, enfim, o passado também é História.
Assim sendo, a Democracia tendenciosa, fascizante, retrógrada e repressiva em que vivemos actualmente, é mais perigosa, e penalizadora para os cidadãos do que o passado contemporâneo. Apesar de tudo, parece que para comemorar o centenário do que alguns historiadores, quase todos de esquerda, definem como um regime político, autoritário, autocrata e corporativista, que começou com a Constituição de 1933, e já havia facções reaccionárias. Estamos a 13 anos de um século da mudança. Faltam 13 anos para alterar esta constituição caduca, e instaurar outra mais consentânea com o novo milénio e substituir estas ferramentas repressivas do Estado, por outras mais potentes, modernas, que não condenem um denunciante de brutais esquemas lesa pátria como um pirata informático. Isto nem coincide com as linhas mestras do governo em relação à denúncia premiada, nem com o controle repressivo do antigamente.
Ah! É a justiça! É que agora a justiça, na pseudo-democracia é justa e antigamente, no tempo da PIDE era injusta. Pois!..
Só não sou nazi, porque em Portugal não existe um Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Portugueses, e o alemão, não é lusitano. O mais parecido que temos, por cá, em nome, é o Partido Socialista nacional, o cor-de-rosa, do Costa, do Sócrates, do Guterres e do Soares, os primeiro-ministros que em quase 50 anos, apagaram o nome de um só chefe de governo, e afundaram Portugal. Sem a PIDE, mas com um estado controlador, parece que vivemos no passado, mas com as manias do presente. Se calhar, é preferível ter um chefe de governo, à antiga, em vez de um primeiro-ministro, à moderna. Coisas. 
Texto: Fernando de Sucena
Imagem: Google

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