quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

POR QUEQUE O BICHO NÃO SE VAI

 


 

Não sendo propriamente um pseudo-estudioso numa qualquer área da moda, cogitei sobre as causas do corona (não o futebolista do ‘fêcêpê’) não descola. Dos vários motivos gritantes, eis os sete principais.

EXCEPÇÕES

A excepção é uma condição de excepcional excepção, pelo que, não tendo essa condição, não é excepção. Assim, se avaliarmos o regime de excepções ficamos a perceber porque Portugal é um país de minorias. É que, o que não é execpção é uma minoria e, as minorias não dominam, são dominadas.

TELETRABALHO

O teletrabalho é uma função para ser desempenhada no horário habitual, apenas com a condição de ser efectuado a partir do remanso do lar. Acontece, que estes trabalhadores, quais morcegos trabalham muito pela noite, utilizam as declarações das entidades patronais para andarem, de dia a fazer os que não possuem essa facilidade não fazem: passear, conviver, andar de um lado para outro durante as horas de trabalho.

APOIOS

Se não se apoiarem as baixas, isolamentos e quarentenas, como sendo uma emergência nacional, o people anda infectado na mesma, mas trona-se mais cuidadoso porque tal afastamento do trabalho causa mossa na carteira. Ah, pois!

DECLARAÇÕES

Se as entidades profissionais não passarem declarações para terem de sair, porque não precisam, essa mole imensa de gente não tem como justificar as passeatas e as saídas. Além de que, com os números do desempego a serem quase superiores aos dos que trabalham, em locais de trabalho, o número de circulantes é muito superior ao que era habitual. Algo de errado nisto.

VOTOS

A mania do voto da esquerdalha e de uma direita caduca, levou a que os eleitores, que aproveitaram a oportunidade para socializarem, perfilarem e saírem de casa, tivessem duas oportunidades durante o confinamento para se amontoarem. Um voto vale muito menos do que uma vida, até porque, se virmos isto numa perspectiva, puramente eleitoralista, com a quantidade de eleitores a morrerem semanalmente, a este ritmo, não restarão muitos mais para as próximas eleições… Mas isto é um vício enraizado numa camada de avozinhos balhelhas.

TRANSPORTES COLECTIVOS

O nome indica tudo: Colectivo. Portanto, uma mole de gente apertada, compacta nuns metros quadrados, em especial nos combóios da CP na Linha de Sintra. O ar puro, o ar condicionado das carruagens,  o controle de número de passageiros, o espaço entre os mesmos e a frequência das composições são exenplares, e desmentem os mais aguerridos defensores de que nos transportes é que as pessoas se infectam mutuamente. Manias de gente parva.

PASSEIOS HIGIÉNICOS

Passear? Durante uma pandemia desta dimensão diz-se a este povo parolo que já de si é contrário a tudo o que é contrário e obrigatório, para saírem e andarem por aí, com máscaras no bolso, a passear canídeos, filhos, enteados, amantes e a infectarem-se o máximo possível, pois as pessoas agregam-se à distância de um cotovelo, e não dos 2 metros recomendados. Além do mais, as filas para se endrominarem com um cafezito são enormes. Devia proibir-se, também, as vendas de bebidas, cafés e os take-aways deviam ser marcados. Digo eu, que não percebo nada, disto. Esta gentalha julga que isso é que é imunidade de grupo. Quanto muito será estupidez grupal. Não se recordam de nada do passado por imbecilidade, mas recordam-se, que se aquando da gripe A, o pessoal ajuntava-se para criar anti-corpos colectivamente. Todavia, este vírus não tem nada a ver com os da gripe e, é muito mais inteligente do que a maioria das pessoas que se infectam …

Texto: Fernando de Sucena

Imagem: Google



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