Porque os Sindicatos não prestam
e não devem ter leis especiais para a sua existência e que apoiam a greve?
Um sindicato é uma empresa sem
fins lucrativos. Vive de quotas dos trabalhadores que descontam uma percentagem
mensal do seu ordenado, para a empresa Sindicato TAL, afim de, em troca,
receberem supostamente, um apoio total nas suas exigências coletivas, pois as
individuais estão fora do âmbito dos estatutos do sindicato. Um trabalhador
sozinho, não merece dispêndio de energia e custos.
No papel a coisa é bonita, na
prática nem tanto. Quem faz greve está sindicalizado é uma mole imensa de
funcionários públicos ou, trabalhadores que laboram na área de influência do
estado, e isso é mau.
Cada greve perturba e prejudica
quem a não faz, o que torna estes movimentos de protesto antidemocráticos,
porque uns quantos prejudicam muitos.
Porém, sendo basicamente empresas
com condições especiais em termos fiscais e legislativos, são passíveis de
serem processados com vista a ressarcirem todos os prejudicados com os seus
atos, nalguns casos terroristas. Se os grevistas são pagos pelo seu protesto,
então as vítimas destas sevícias sociais, devem ser compensados, porque
normalmente são os serviços básicos que mais produzem paralisações laborais
prejudiciais a todos os outros restantes impedidos de usufruírem da prestação
dos serviços.
Não existindo livro de
reclamações, os utentes ficam impedidos de denunciarem os enganos, danos ou
defeitos de mau funcionamento.
Os sindicatos são um atrofio às
liberdades e garantias.
Antes daquela parvoíce abrilista
de mil novecentos e setenta e quatro, que está a demorar décadas para
rejuvenescer a sociedade, atualmente caduca, miserabilista e onde, aos poucos a
classe média está a regressar ao seu lugar na sociedade. É uma classe empresarial,
investidora e acionista. Dela depende a subsistência de muitos milhares de
empregados. A classe política está incluída na classe média, só que vive a
expensas do estado.
Nesta perspetiva, não se torna
necessária a existência de sindicatos, pois a liberalização da atividade
económica não impõe limites a massas salariais, condições de trabalho, nem a
vencimentos por mérito. Já antes do golpe de estado, existiam sindicatos. Não
sabiam? Pois é, tentou vender-se a ideia de que só no último quartel do século
passado, foram criados os sindicatos. Pura mentira. Desde então, estas máfias
manipuladoras e exploradoras do proletariado, maioritariamente sem estudos,
cresceram à conta da inocência dos trabalhadores, influenciados por agitadores
políticos disfarçados de amigalhaços de quem trabalha.
Um delegado sindical não
trabalha, não produz, nem valoriza a classe onde se insere. Ganha o mesmo que
os outros que descontam para o sindicato e muito pouco produz. Veja-se o caso
do esquerdista lunático que esteve à frente da Fenprof, reformou-se quase sem
bulir, encostado à carreira que tanto criticou, por não ser valorizada.
Exemplos destes são às dezenas.
Depois temos a proliferação destas entidades fascistas. Só falta criar o
sindicato das mulheres da vida.
Concluindo.
A única hipótese de o país
progredir é acabar com estas empresas estalinistas, burocráticas, egocêntricas.
Estas empresas têm imunidade
tributária que é um benefício fiscal que isenta certas entidades de pagar
impostos. No caso dos sindicatos, esta imunidade abrange o imposto sobre o
património, o rendimento e outras contribuições. Portanto, grandes recolhas de
fundos, pouca ou nenhuma contribuição para o IRC e para a melhoria financeira
do país.
O sindicato não paga o
estacionamento diretamente, mas pode atuar para que as empresas forneçam
estacionamento gratuito ou subsidiado, ou mesmo negociar um auxílio financeiro
para cobrir esses custos.
Os sindicatos também não pagam
IMI, à semelhança de outras entidades, como partidos políticos, igrejas, ipsss,
fundações e mais uma série de entidades, algumas estranhamente integradas nesta
lista.
Podem, deste modo pagar
indemnizações aqueles que prejudicam com as suas insensatas e prejudiciais
ausências ao trabalho. Logo, é de interesse público, os sindicatos compensarem
os trabalhadores não sindicalizados e os sindicalizados abrangidos pelo
prejuízo causado.
Vamos lutar para uma democracia
integrada, participada por todos, incluindo estas estruturas que podemos
classificar de terroristas sociais. Vamos lutar, mesmo que individualmente,
exigindo o ressarcimento dos danos causados a cada cidadão prejudicado por
estas diatribes. Vamos lutar para eliminar estes sindicatos caducos, que
constituem um cancro no país e, sobretudo, no estado.