Está a aproximar-se, infelizmente, a comemoração, do que não devia de ser, da data mais retorcida do calendário político das últimas décadas. Este já foi, venha o próximo.
Gosto do 25 de Abril dos anos 60, que é o dia de nascimento da minha prima Fernanda e do meu amigo e colega Cícero, que já cá estavam antes daquela coisa, que dizem histórica. Lembro-me destes dois próximos, sem consultar a agenda da pidesca rede social Livro de Trombas (FaceBook para os eruditos). Ademais, nos últimos anos nem tem sido possível ir a banhos numa praia, pois o tempo está reaça.
Se, esta data tem importância para os cada vez menos comunóides, e cada vez menos para os mais numerosos anti esta treta, não se justifica os milhares de euros mensais retirados do erário público para remunerações principescas a um bando de fulanos organizarem umas festarolas destas, chefiados por um tal Adão. Este Adão, tal qual o original tem falta de memória pois, esqueceu-se de falar com alguns dos responsáveis pela instalação do feriado no calendário.Ora, sendo assim, ofereço-me gratuitamente para, a partir do quinquagésimo aniversário, organizar a festança. Com a vantagem de todos os portugueses puderem participar nas coisas e não apenas os convidados pelas comissões, grupúsculos e apaniguados esquerdistas do costume.
Por umas sandochas de presunto ou couratos e umas canecas de bejeca fresquinha o grupo LUAR (Lisbon Urban Association Remembered) organiza a efeméride.
Então, o cronograma provisório da festança, começará com uma missita, na boa tradição do Estado Novo e que marca a mudança da meia- noite de 24 para 25, assim ao estilo da Missa do Galo. De seguida, uma noitada de faduncho caquético e saudosista, interpretados pelas melhores vozes estrangeiras. Na alvorada, o pessoal, pá, vai de preparar umas churrascadas com picanha e uma moamba, feita pelo proletarido africano do RSI, tudo acompanhado por um tintol à descrição. Para terminar a coisa, seguir-se-á uma garraiada, sem touros de morte, para não ferir susceptibilidades, mas com o grupo de pegadores em marcha-atrás da arco-íris LGBTQIA+. Caso alguma associação, dessas à lá carte, se oponha, pode-se sempre optar pelo Grupo de Forcados de Rio de Mouro, cujos elementos, ensaiam as pegas nas frentes dos comboios e gostam de se vestir com trapitos de lantejoulas à anos 70.
Como se vê, com a utilização de zero euros da bazuca, uma alegria e euforia para que todos digam, no após, e parafraseando o esquerdista brasuca Chico Buarque: foi bonita a festa, pá. Mais uma.
Texto: Mário Teixeira
Imagem: Portuguiesisch Haus Mafia, adaptada do Google

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