Com as tetas bem empinadas
Apertadinhas, aconchegadas
A moça lá ia desfiando o andar
Para aquela silhueta mostrar
Ritmo certo das passadas
Com dificuldades em respirar
E as nádegas a baloiçar
Os gigantescos peitos que ela tem
Provocam decerto inveja a alguém
Contudo, não eram assim demais
Se comparada com outras que tais
Bem proporcionada e equilibrada,
Quiçá, para alguns, cheia um pouco,
Para outros na percentagem desejada
Aquela que deixa um homem louco
Fazia as minhas cotações peitorais e de beleza
Olhando em redor, sem a perder de vista
Outras corredoras estavam na pista
Mulheraça, como aquela matulona corredora
Equipada com um fato de treino rosa e grená
Óculos espelhados, auscultadores e panamá
Mas uma coisa, tenho eu com toda a certeza
Notava-se que embora esforçada era amadora
Olhava para todas elas ao longe ou ao perto
Porém, só me baralhavam o raciocínio por certo
Enfeitiçado continuava, eu com aquele mamaçal
Estonteante, muito diferente por exagero do habitual
Tive de regressar a casa porque o apetite chegara
Com tamanha distraccão, perdi a noção do tempo
Mas recordarei sempre com gosto cada momento
Poema: Fernando de Sucena/Setembro-2021
Imagem: Facebook

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