Nos dois últimos dias da BTL 2025, deve-se ter batido recorde mundial do encontrão e da espera em filas. Uma multidão, literalmente, invadiu o recinto, sobretudo no sábado, com o fecho das portas a ocorrer às 23:00 horas. No domingo encerrou às 20:00.
Com
o acesso generalizado do público ao espaço, os magotes dispersaram-se pelos
quatro pavilhões, na busca de uma amostra de comida, de vinho, de doces e de
outros mimos para o palato. Também, havia filas para sorteios de brindes, de
amostras e de outras ofertas diversas. Em alternativa havia filas enormes de
vários metros de extensão, nos balcões das agências de viagens com facilidades
de compra, além de outros com descontos para ofertar. Espetáculos, bandas, grupos etnográficos e de folclore, caretos e desfiles à borlix. Coisa só vista na BTL, e
nos parques fechados dos ralies de Portugal, onde candidatos a serem
atropelados na busca de um autógrafo ou autocolante são na proporção direta dos
pedintes.
Mas adiante. Como a deslocação foi em trabalho, essa particularidade permitiu-nos (ao jornalista e ao fotógrafo) irmos, aos poucos, percorrendo o espaço, à média de um pavilhão por dia. Vimos pessoalmente o atual ex primeiro ministro, estivemos lado a lado com o futuro ex e atual candidato a PM, vimos artistas, autarcas e colunáveis. Porém, a ideia da prova e do brinde é transversal a todos. É a beleza da BTL, além, obviamente, da causa do ajuntamento: o turismo, a promoção da arte enóloga e das diferentes formas de promover doces e petiscos regionais, os pontos turísticos de interesse e as suas variantes. Este ano o número de expositores ligados às áreas do bem-estar pessoal, dos tratamentos SPA e da hidroterapia, digamos assim, foi o maior de sempre.
A constatação mais evidente prendeu-se com a quantidade de carinhos de bebé para complementarem os sacos de recordações e coisas variadas. Ou seja, os carrinhos servem para unir a família e também para transportar coisas escolhidas e oferecidas, sendo uma ajuda preciosa na deslocação na feira, que avaliando bem, obrigam a percorrer cerca de dez quilómetros. Ah, pois é! Mas vale o esforço, o cansaço e a esperança de, em 2026, fazer precisamente a mesma coisa.
Fernando de Sucena e Alexandra Teixeira (imagens cedidas por Pessoas Magazine-AGEFM)


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