sexta-feira, 28 de março de 2025

OS ADVOGADOS

 Os advogados nunca devem fazer uma pergunta a uma avó se não estiverem preparados para a resposta.

Durante um julgamento em uma pequena cidade, o advogado acusador chamou sua primeira testemunha, uma mulher idosa, para o stand.

O advogado se aproxima e, para verificar seu estado mental, ele pergunta:

- Sra. Antónia, sabe quem eu sou?

Ela, com a calma que os anos dão, respondeu:

- Sim, Dr. Vargas. Eu o conheço desde criança e francamente, lhe digo que você acabou sendo uma grande deceção para os seus pais. Você sempre mente, acha que sabe tudo, é arrogante, abusivo, trai sua esposa e, pior de tudo, manipula as pessoas. Sim senhor, eu o conheço muito bem...

Um silêncio invadiu a sala... O advogado ficou perplexo sem saber exatamente o que fazer. Reagindo depois de um momento, ele apontou para a sala e perguntou à mesma:

- A Sra. conhece o advogado de defesa?

- Claro que conheço! Dr. Carvalho!? A mãe dele, que ficou viúva recentemente, também não se orgulhava dele. Aliás, se parece muito com você. Pois além de ser trapaceiro e corrupto, tem problemas com bebida. Ele trai a esposa com três mulheres, uma das quais é sua esposa. Sim senhor, eu conheço o Dr. Carvalho...

O advogado de defesa, quase caiu para trás.

Então, o juiz chamou os dois advogados até a banca e diz:

- Se algum de vocês, perguntarem para esta velha se ela me conhece, eu mando prender os dois!!

 


Autor Desconhecido

terça-feira, 25 de março de 2025

FUNÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA!? LIVRA...

Muito se fala do estado do funcionalismo público do Estado. Há Simplexes, Inteligências Artificiais, Tecnologias de Comunicação, FAC's a torto e a direito, e no meio de tudo isto os complicadores dos mal-empregados funcionários.

Antes de me arpoarem, convém esclarecer os leitores ou leitoras de que o escriba já foi empregado do estado, empregado de empresas do estado e de entidades do setor privado, e sempre achei que o Funcionalismo público está cada vez pior, sendo que a culpa não pode ser imputada aos pulhíticos.

Problema um. Os funcionários antigos, caducos e renitentes que bloqueiam o desenvolvimento, por omissão por desrespeito da igualdade, pois consideram a antiguidade um posto imutável.

Esses funcionários, deveriam ser pré-reformados a partir do momento em que deixam de produzir em quantidade e em qualidade. Para o Estado, era mais vantajoso, mesmo tendo em conta a idade e o fator de progressão na carreira, já que o rendimento líquido é quase idêntico nesta situação, ao que dispõem no ativo, tanto mais que, com o tempo a ausência ao trabalho é cada vez maior.

Problema dois. As chefias intermédias e coordenações deviam ser revistas em quantidade, alterando o colossal problema de gestão de meios humanos, em função da pirâmide de hierarquias. É que são os cunhados e os mais velhos, a maior parte dos quais estão incluídos no problema um, os impedidores da agilização e modernização de métodos e meios de produção.

Problema três. As diretorias e as chefias superiores que sendo maioritariamente escolhidas pelos aparelhos partidários, são grandemente ineficazes, pois tendem após as tomadas de posse, a ajustar contas, a entrarem num laxismo crónico de forma a defenderem os seus apaniguados, em detrimento dos apaniguados dos que forma substituídos.

Problema quatro. É o sistema em si mesmo. Destinado a dividir o que devia ser indivisível: o trabalho em prol do público prestado uniformemente independente da idade, habilitações, favorecimentos e aptidão pessoal. Criando quintais para cada um, em que o dividir para reinar é o lema chave, criado pelos Romanos e que ainda funciona.

                                      A imagem da nossa produtiva e moderna Função Pública
 

Problema cinco. Os Sindicatos compostos por pessoal que raramente trabalha, exige dinheiro sem ter noção da produtividade e do lucro que daí possa advir para a continuidade da mão-de-obra de todos. A causa deste desvario com as condições de trabalho, que prejudica quem realmente labora, é dos sindicatos, que estando ligados umbilicalmente ao Estado, ao Sector Empresarial do Estado e às PPPs, apenas prejudica os que trabalham para merecer um ordenado compatível, com a perturbação permanente da vida normal dos cidadãos.

Problema seis. O último. Estamos em Portugal, que funciona por causa de uma casta política, rapa-tachos; com uma direita que não se quer responsabilizar e uma esquerda que evita responsabilizar-se, pois em ambos os casos – incluindo as extremas – a política apenas serve para tapar burlas, negociatas, cunhas, linchamentos e, não menos importante, perpetuarem as influências nefastas destes comportamentos nas proles.

Resumindo. É chegada a hora de, a eito, despachar as dezenas de mal-empregados no Estado, que se arrastam esperando pela reforma, se recusam a obeceder aos novos mandantes que se sucedem à velocidade da luz, entupindo as inovações e alterações de mais-valia que se impõem, mas ninguém quer ficar mal visto a impô-las. É que, depois de depauperar o estado, os ex-mandantes têm sempre um lugar garantido, não na Administração Pública, como nas autarquias, nas empresas municipais e outras coisas mais.

É premente, despachar o pessoal com mais de 60 anos, para a pré-reforma – que é mais lucrativa para o próprio Estado – e evitar as contratações partidárias, que se destinam apenas ao benefício dos próprios.

Antes o topo de carreira era obtido depois de muitos anos de trabalho feito, bem-feito em condições não perfeitas, mas com a certeza de que havia trabalho até à reforma, e a respeitabilidade inerente à função.

Certamente que muita coisa mudou para melhor, ou para pior. Com a emissão dos malogrados temas do Zeca e Paulinho, há 50 anos, o país entrou em decadência, devido às atitudes da esquerdalha de então. Nessa esquerdalha revolucionária, houve pessoal que se abotoou ao chavão da liberdade e rapidamente passou para as direitas e alguma esquerda caviar.  Mudaram de partido para terem mais visibilidade, ordenança e carcanhol.

Foi essa malta que estragou o Funcionalismo Público. E estragou tão bem que ainda hoje a coisa não funciona. Não refiro nomes porque ficaria sem espaço para concluir este apontamento. A ganância da cunha e do favor partidário é tão grande, que permite que ministros caducos estejam a chefiar governos bastante mais modernos, deixando de herança aos familiares e amigalhaços postos de trabalho estranhos e nada adaptados às suas formações técnicas, quando existem. 

A quantidade de greves que a Administração Pública faz, além de revelar malvadez, demonstra duas situações: uma, é que o pessoal todo velhadas que está pelos serviços, já não conseguem trabalhar num horário normal, talvez do cansaço de pouco terem feito na última década. Outra é que, se calhar, é a maneira mais prática de integrarem os maçaricos, sem terem de as explicar coisas, que nem eles sabem. Os novos também pouco sabem fazer e não lhes interessa quase nada. Trata-se das gerações de cristal e a nem-nem.

Soluções. Transformar os seis problemas anteriores em soluções sustentadas, assentes no mérito, na clareza objetiva, na evolução das mentalidades de trabalho, na imposição de chefias e direções capazes eficazes, independentes de concursos e nomeações que roçam a ilegalidade, e sobretudo, evitar que os sindicatos mandem e os velhos do Restelo, os tais com mais de 60 anos, sejam despachados para fora da ação. Só assim, o Estado poderá melhorar o desempenho e a eficácia de um serviço público, dedicado ao cidadão, de preferência pontual, inteligente e nacional.

‘Tá dito. F**@-*e!

Fernando de Sucena

segunda-feira, 17 de março de 2025

BTL 2025 - A FEIRA DO ENCONTRÃO

 Nos dois últimos dias da BTL 2025, deve-se ter batido recorde mundial do encontrão e da espera em filas. Uma multidão, literalmente, invadiu o recinto, sobretudo no sábado, com o fecho das portas a ocorrer às 23:00 horas. No domingo encerrou às 20:00.

Com o acesso generalizado do público ao espaço, os magotes dispersaram-se pelos quatro pavilhões, na busca de uma amostra de comida, de vinho, de doces e de outros mimos para o palato. Também, havia filas para sorteios de brindes, de amostras e de outras ofertas diversas. Em alternativa havia filas enormes de vários metros de extensão, nos balcões das agências de viagens com facilidades de compra, além de outros com descontos para ofertar. Espetáculos, bandas, grupos etnográficos e de folclore, caretos e desfiles à borlix. Coisa só vista na BTL, e nos parques fechados dos ralies de Portugal, onde candidatos a serem atropelados na busca de um autógrafo ou autocolante são na proporção direta dos pedintes.


Mas adiante. Como a deslocação foi em trabalho, essa particularidade permitiu-nos (ao jornalista e ao fotógrafo) irmos, aos poucos, percorrendo o espaço, à média de um pavilhão por dia. Vimos pessoalmente o atual ex primeiro ministro, estivemos lado a lado com o futuro ex e atual candidato a PM, vimos artistas, autarcas e colunáveis. Porém, a ideia da prova e do brinde é transversal a todos. É a beleza da BTL, além, obviamente, da causa do ajuntamento: o turismo, a promoção da arte enóloga e das diferentes formas de promover doces e petiscos regionais, os pontos turísticos de interesse e as suas variantes. Este ano o número de expositores ligados às áreas do bem-estar pessoal, dos tratamentos SPA e da hidroterapia, digamos assim, foi o maior de sempre.

A constatação mais evidente prendeu-se com a quantidade de carinhos de bebé para complementarem os sacos de recordações e coisas variadas. Ou seja, os carrinhos servem para unir a família e também para transportar coisas escolhidas e oferecidas, sendo uma ajuda preciosa na deslocação na feira, que avaliando bem, obrigam a percorrer cerca de dez quilómetros. Ah, pois é! Mas vale o esforço, o cansaço e a esperança de, em 2026, fazer precisamente a mesma coisa.

Fernando de Sucena e Alexandra Teixeira (imagens cedidas por Pessoas Magazine-AGEFM)

A fotógrafa fotografada! Acontece.


 


quinta-feira, 13 de março de 2025

AGRADECIMENTO, MAIS UM

 O Jornal de Sintra, divulgou gentilmente, a publicação da obra, Lolita - A Formiga Que Queria Conhecer o Mundo, editada pela Vision Libraries. Toda a informação disponível em:
  geral@visionlibraries.com
 
 
 
 

O MUNDO AO ALCANCE DE VINTE QUILÓMETROS

 

Viajar pelo mundo em 36 horas e 40000 metros quadrados.

Pois foi! Uma viagem degustativa, aromatizada e colorida, que nos permitiu conhecer o mundo em aromas, cores e paladares.

A BTL 2025 trouxe ao de cima o melhor que Portugal e as suas ilhas, outras regiões e países vieram exibir com orgulho, demonstrar com produtos e oferecer com simpatia.

Foi pelos imensos corredores entre os stands, e pelo contacto multilinguístico que recebemos de bom grado um pedacinho de cada país ou região presente naquele imenso espaço muito animado, preenchido por uma mole humana imensa, recebida com muita música e animação, imensas provas de comida e bebidas, inúmeras informações e demonstrações históricas e, sobretudo, entusiasmo e simpatia.

Aliás, o panorama da ocorrência da feira é sempre semelhante, com uma única diferença, essa relacionada com a quantidade de público e de profissionais ligados ao setor crescente de ano para ano. Este novo record foi batido. Para o ano será, por certo, ainda mais visitado e frequentado.

 

 


 Mais de 1500 expositores, 600 eventos em cinco dias, a BTL é um palco de networking, inovação e conhecimento, com uma programação diversificada que inclui conferências, workshops, apresentações culturais e experiências interativas.

A BTL, com o passar dos anos, mercê da importância que vai acumulando está a ornar-se um marco no panorama das mostras de turismo internacionais, tornando-se, ela própria, um acontecimento turístico relevante.

Vamos continuar por lá, até ao encerramento do certame.

Fernando Sucena e Alexandra Teixeira (foto cedida por Pessoas Magazine-AGEFM))