As paredes das ruas, os comboios e outros suportes patrimoniais estão muito carregados de grafitis de uns sujeitos que escrevem esta coisa moderna: antifas.
Este people é tramado. São sempre anti o que quer que seja, anti quem quer que seja e quando não há nada que possam ser anti, inventam.
É pessoal que é antifascismo. É curtido cagar paredes com esta palavra estranha e melódica que, estranhamente, não é de origem portuguesa.
Os antitudo, são tão antiqualquer coisa que são antieles mesmos. Havendo uma cisão entre eles, teremos uns gajos que, serão anti antifas, o que, por conseguinte, provocará outra cisão que vai originar que haja alguns que serão, depois, anti-anti antifas, mas nada terão com os primeiros antifas, ou contra os iniciais anti antifas.
Mas, este princípio é válido para todos os outros que são antitudo. Alguma deles, para não se confuderem com isto dos antis, passaram a chamar-se negacionistas. Negam as origens, as vacinas e, alguns, negam-se a si próprios e os princípios que negavam, transformando-se em renegados dos negacionistas.
No fundo, os negacionistas são um género de antis, menos influenciáveis por ideias político-sociais mas, sendo, em simultaneo, altamente anti-sociais.
Ser negacionista, além de ser moda, é ser anti.
É, pois, uma alma egoísta, anarquista, pouco pluralista. Um antitudo, é um não faz nada, mais calinas que um negacionista ou um antifas, porque esses ainda se mexem em defesa da sua anticausa. Os anti antitudo ficam inertes, porque sendo muitos e tendo tanta coisa para se oporem, preferem nada fazer, deixando os outros antitudo, reagir.
Os antitudo são uns negacionistas do oposto, do contraditório e da alternativa. Negam, igualmente, a negação e são contra os antis, porque sim, ou, porque não. Enfim!
Resumindo, os antis são uns idiotas, os negacionistas uns parvos, e eu um convicto bipolar anti outra-parte-de-mim, logo por exclusão de ambos, sou antieu e nego eu próprio. Pois!...
Texto: Mário Teixeira - 2021
Imagem: Google
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