quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

A FÉ

 O que é a fé? Porque dizemos tê-la? Para que serve?

A todas estas e muitas outras perguntas apenas a resposta será: a fé não existe. A fé é uma palavra criada pelos criadores das religiões que, também não existem, e estas têm sobretudo a ver com a necessidade de os muito antigos justificarem aquilo que desconheciam.

Efectivamente, apenas uma muito pequena minoria de iluminados, inventou conceitos abstratos para justificar, a uma maioria inculta, aquilo que, estes últimos desconheciam.

Curiosamente, ou talvez não, os agricultores, pastores e artesãos, de uma maneira geral, sempre foram massacrados e subjugados pelas elites opositoras para imporem as ideias dos mandantes. A religião é uma dessas situações.

As fracções tribais foram impondo à bruta, assentes na violência, as suas vontades. Quanto mais iletrado e inculto é um povo, mais facilmente se domina e controla. A fé é uma dessas consequências. A cada religião correspondendo mesmo conceito interpretado de forma diferente. As variações na interpretação dos dogmas dessas diferentes abordagens originam variações na génese da religião primária. Por exemplo: católicos, protestantes, evangélicos, ou, sunitas e xiitas, para referir às mais conhecidas.

Portanto, a religião é algo conceptual e abstrata, sendo que, a fé segue o mesmo princípio: é imposta pela religião. Dito assim, de uma maneira simplista, um agnóstico de décadas, como eu, terei pouca vida por não me submeter a nenhuma forma de espiritualidade. Aliás, para reforçar esta neutralidade, basta observar as origens das principais religiões que, se fundamentaram a partir das mesmas crendices baseadas nas mesmas escrituras ancestrais. Logo, uma imposição de crença baseada no conceito de fé é errada e vazia.

Todos os antigos profetas eram uns alienados, eremitas, que viviam em transe permanente, certamente adquirido nas misturas de ervas de crescimento espontâneo que, consumiam, algures no deserto. Na sequência dessas derivas, as visões de Deus, do Diabo e de toda a idolatria associada, surgia-lhes numa quantidade colossal nos seus retiros de auto-isolamento prolongado.

No século XXI, e séculos depois do aufklarung, surgem novos iluminados que condicionam o conhecimento à luz dos novos tempos e cortam com o passado, com o ancestral, que contrariam e opoem-se a quase todas as formas do pensamento orientado.

O facto de as pessoas não gostarem da política, acharem que o futebol nunca será uma religião, ou, ainda o afastamento da espiritualidade, não são factores isolados. Esta situação sucede, porque as pessoas começaram a pensar mais em si e nos objectivos pessoais e menos no que os outros acham ou gostam, englobando neste pensamento livre as inter-relações entre espírito, mente e psique. Assim sendo, caríssimos, a fé, é nada, coisa pouca. Pelo menos, eu acho que é. A mundividência essencialmente religiosa está em mutação avassalora constante e caracteriza-se pela fantasia sobre mundos alternativos que possamos construir, sendo que, para tal, tenhamos de destruir o mundo real e actual. Portanto, todo o empirismo religioso que nos acompanha ao longo da vida, está a ser colocado em dúvida, com alguma lógica, pelos negacionistas de quase tudo. Portanto, concluíndo e encerrando, em português suave, a fé é uma treta. Não tenho fé nenhuma na fé.

Essa descrença nas crenças, fez com que, por questões meramente financeiras tivesse há mas décadas atrás fundado um igreja (seita) que permitiu ganhar muito dinheiro, à conta dos papalvos que pagam por rezas e benzeduras parolas. O Fisco colabora com a sua cota-parte, ao ter uma palete cheia de isenções fiscais, o Estado colabora com apoios e mecenatos, e a coisa enriquece mais com os bancos alimentares, por exemplo. Vendi a mesma, a uma outra seita brasileira e retirei-me das acções pastorais da IGREJA DA CONSCIÊNCIA. Noutra oportunidade falarei desta actividade. É assim, a fé, ou fezada nas coisas…

 

Saiba mais: https://www.youtube.com/watch?v=GMmfKGZsfBY - A Vida de Brian (filme icónico sobre a desconstrução da religiosidade)

 

Texto: Fernando de Sucena

Imagem: Google e Arquivo/Produtores Reunidos

OS ANTI-TUDO E OS ANTIFAS

 As paredes das ruas, os comboios e outros suportes patrimoniais estão muito carregados de grafitis de uns sujeitos que escrevem esta coisa moderna: antifas.

Este people é tramado. São sempre anti o que quer que seja, anti quem quer que seja e quando não há nada que possam ser anti, inventam.

É pessoal que é antifascismo. É curtido cagar paredes com esta palavra estranha e melódica que, estranhamente, não é de origem portuguesa.

Os antitudo, são tão antiqualquer coisa que são antieles mesmos. Havendo uma cisão entre eles, teremos uns gajos que, serão anti antifas, o que, por conseguinte, provocará outra cisão que vai originar que haja alguns que serão, depois, anti-anti antifas, mas nada terão com os primeiros antifas, ou contra os iniciais anti antifas.

Mas, este princípio é válido para todos os outros que são antitudo. Alguma deles, para não se confuderem com isto dos antis, passaram a chamar-se negacionistas. Negam as origens, as vacinas e, alguns, negam-se a si próprios e os princípios que negavam, transformando-se em renegados dos negacionistas.

No fundo, os negacionistas são um género de antis, menos influenciáveis por ideias político-sociais mas, sendo, em simultaneo, altamente anti-sociais.

Ser negacionista, além de ser moda, é ser anti.

É, pois, uma alma egoísta, anarquista, pouco pluralista. Um antitudo, é um não faz nada, mais calinas que um negacionista ou um antifas, porque esses ainda se mexem em defesa da sua anticausa. Os anti antitudo ficam inertes, porque sendo muitos e tendo tanta coisa para se oporem, preferem nada fazer, deixando os outros antitudo, reagir.

Os antitudo são uns negacionistas do oposto, do contraditório e da alternativa. Negam, igualmente, a negação e são contra os antis, porque sim, ou, porque não. Enfim!

Resumindo, os antis são uns idiotas, os negacionistas uns parvos, e eu um convicto bipolar anti outra-parte-de-mim, logo por exclusão de ambos, sou antieu e nego eu próprio. Pois!...


 Texto: Mário Teixeira - 2021

Imagem: Google

COVID 69

Não consegui publicar n'OBLOGDOKOTA, porque acho que estive doente, adoentado, ou, melhor, não saudavel. Devo ter estado infectado, carregadinho, a rebentar de Covid. O meu, é diferente dos outros é o Covid 69, o vosso é o banalizado Covid 19, com uma data de variantes bastardas. O C 69 é o melhor porque, ele tenta lixar-me a mim e eu a ele, em simultâneo. O mais inteligente e resistente ganha.

Enquanto ele se espalha no organismo, para me prejudicar, eu espalho outras coisas para o prejudicar o organismo dele. Ficamos quites.

Tal qual qual acontece, no vulgar 69, também com esta versão Beta 1.0, o prazer, se desestabilizar, para ambos é paralelo.

Tanto é assim, que irei reiniciar a actividade bloguista, a partir de hoje, com muitas publicações originais, outras já publicadas no Facebook, e outras importantes para serem divulgadas. Caramba! Todos têm o dever e a obrigação de saber quem é este gajo que blogueia. Todos tem o dever e a obrigação de saber quem é este tipo de escritor que assassina todos os estilos literarios. Todos devem ficar a conhecer mais um poucochinho deste português excêntrico.

Acho que fiquei, ainda mais afectado na sanidade mental, com a ocorrência da relação tensa e louca entre mim e o Covid 69. Bem, adiante.


 O tempo de clausura voluntário, os dias de isolamento voluntário, e a intrínseca mania lusa de ignorar as regras e encontrar fugas na lei, levou-me a uma recusa pessoal de evitar contactar com as pessoas, estivessem ou não infectadas. Os criativos vivem de influências externas. E até o sacana do bicho é bonit.o

Posto isto, em claro, resta explicar que cada vez mais, o meu blogue será um acumular de todas as experiências, contactos, produções, vivencias e ideias que tive ao longo da vida e que poderão ser depuradas por um biógrafo.

Este tempo de confronto entre o euzinho e o C69, permitiu-me ordenar, recuperar e concluir imenso material dado como perdido ou, simplesmente, recordar e reescrever muitos deles.

OBLOGDOKOTA, vai ter todos os meus livros editados e todos os contos e outras escritas acessíveis a todos.

No Facebook, publiquei dois ou três posts profundamente filosóficos. Um deles, afirma: Nunca vou votar no PAN, porque adoro carne de porca, de vaca, galinhas e carne de gajas. Homem que é homem não f*** couves, alfaces. Quanto muito come um grelo de vez em quando... é aceder e ver!

 

Texto: Fernando de Sucema

Imagem: Google

NOVOS POEMAS EDITADOS

 

 Mesmo ao terminar 2021, fui surpreendido com a publicação de dois poemas , pela editora ChiadoBooks. Ei-los:

 


VEM E VAI

 Ir e estar

Vir e ficar

Vai e vem

Vem e vai

Como o amor

Como a paixão

Vem e vai

Como a vida

Como o tempo

Vem e vai

Como um orgasmo

Como as memórias

Vai e vem

Como as ondas do mar

Como a brisa

Vai e vem

Como o comboio

Como a criança a correr

Vai e vem

Como a rotina

Como a saúde

O que vai mas, já não vem

É a morte e a sorte

A juventude e os dias

O que vem e já não vai

É a alegria, a família

A velhice, as recordações

O que nem vem, nem vai

É o que fica, o agora

O que somos, o que resta.

 

Fernando Skinrey/2021-Outubro 

 

 

TODA TU COMUNICAS

Teu olhar é uma missiva,

Teu rosto uma mensagem.

És muito expressiva,

Fixas-te como tatuagem.

Tudo em ti é comunicação.

Toda tu comunicas

 

Toda tu comunicas,

Sem letras ou símbolos,

Gestos e poses únicas,

Nem nenhuns sinais tolos.

Tudo em ti é comunicação.

Toda tu comunicas.

 

Não precisas, sequer, falar

Nem de desenhar, escrever...

Basta a intensidade do olhar

Para eu, amor, te entender.

Tudo em ti é comunicação.

Toda tu comunicas.

 

As vibrações que transmites,

E que os outros todos sentem

Sem controlo ou limites,

Pois, os nervos não mentem.

Tudo em ti é comunicação.

Toda tu comunicas.

 

Essa transmissão alimenta

A forma como és na realidade,

Uma mulher que se alenta,

Por seres mesmo assim, na verdade,

Tudo em ti é comunicação.

Toda tu comunicas.

 

Texto: Fernando de Sucena-2021/Novembro

 Imagem: Google

 

 

 

 

AS REDES SOCIALES

 

 Por motivos profissionais, relacionados com investigação de informação, tenho gasto horas na observação do que se passeia pelas redes sociais quer, quanto aos perfis quer, quanto aos conteúdos.

Exceptuando a forma como os dados encriptados ou não são enviados, não é visível nenhuma grande mudança no que respeita à informação circulante.

Escreve-se de mal para péssimo, o pouco de excelência linguística que se lê, tem a ver com a partilha de posts, poemas, artigos e algumas opiniões fundamentadas. O Facebook, é a rede social onde, o desatino e desvario das palavras atinge números estratosféricos, demonstrando a estupidez que por ali grassa. Estamos perante uma grotesca evolução do português. O que existe, na verdade, é um pretoguêseiro, sem nexo, que amontoa inúmeras variantes de uns quantos (des)Acordos Ortográficos, com palavras descontextualizadas.

Todavia, o que referi quanto ao FB, tem validade no Instagram, no WhatsApp, no Twitter, no TikTok e outras redes sociales que, já são mais do que as mães. Quanto ao conteúdo se, por um lado, os censores e controladoria dos dados dos utilizadores, apertam com os limites que cerceiam os direitos de liberdade expressão e de opinião dos utilizadores, por outro, a exposição à violência e ao sexo, é amplamente divulgado e permitido, mesmo com os algoritmos da Inteligência Artificial (AI) a divulgação destes conteúdos. 


Ou seja, as redes sociais são um veículo de divulgação do disparate que, quanto mais disparatado, maior impacto causa inflacionando o mérito da criatividade eventualmente implícita no disparate. Acrescendo a tudo isto, temos as notícias falsas a massificação de notícias recicladas e manipuladas que, atrofiam as mentes cada vez mais baralhadas da overdose de informação. Caminhamos para o abismo da destruição do raciocínio. Com efeito, ultrapassámos, já, aquela frase famosa de que uma imagem vale mais do que mil palavras. Hoje em dia, nem nas imagens devemos acreditar.

Mau português escrito; imagens criadoras de dúvida; repetição exaustiva de disparates; exploração exaustiva da imagem da mulher (fêmea) para falar de tudo, desde bosta de cão até viagens espaciais; quantidade de fake news cada vez mais manipuladas e enganadoras.

Se quiserem rir-se e divertir-se, sem grandes esforço, com os assassinatos da língua, basta ler os comentários feitos a qualquer publicação, por mais inteligente que seja. Prova provada de que, cada vez mais, as pessoas que exibem a sua estupidez pelas redes sociais estão mais analfabetas, apesar de acharem que são mais intelectuais porque até sabem carregar numas teclas e utilizar as máquinas fotográficas dos smartphones. Curioso é que os fones são mais smart que as pessoas que os utilizam.

A malta do insta-google-tweet-face, é drogada nos ecrãs. Não comem, não bebem não falam, não pensam, não f****, sem ser com o smartphone de permeio, numa autêntica ménage-a-trois. Discutem e matam por escritas postadas (palavra aportuguesada esquisita) nas redes sociales. Porque não, escrever a palavra desta forma? Também, se usa o termo socialite, erradamente. Pois!

 

Texto: Fernando de Sucena

Imagens: Google

PREVISÕES 2022

 Previsões astrológicas do Professor Rambóia, para 2022.

Todos os anos, desde 2014, as nossas previsões são 100 % correctas e confirmam-se com o desenrolar do ano. Por isso aqui vão as próximas. É praticamente um copy&paste, que dá, quase sempre certo.

Vamos continuar a mergulhar nas ondas da praia e nas do Covid 19.

Como a época é de crise, este ano, que agora começa, será bem pior que os outros. Estas dificuldades notar-se-ão já nas previsões, que englobam todos os signos ao mesmo tempo. Portanto, independentemente de ser Virgem, ou não, o que segue é para todos os ascendentes e interessados.

O ano de 2022 vai ter 12 meses e Fevereiro terá 28 dias. Os dias vão ter frio, calor, chuva e vento, em quantidades variáveis. Vai haver noite e dia em todas as 24 horas.

Devido às complicações sociais, cada um terá o seu número da sorte pessoal e intransmissível.

 

O ano de 2022 será marcado por muitas mortes de famosos e nascimentos de futuros líderes.

Vai morrer muita gente de acidentes de carro, com doenças, em especial o cancro e a SIDA, e afogadas nas praias, que é o que vejo na bola de cristal (comprada em segunda mão numa loja dos chineses, nos saldos de Natal).

Na China, os chineses continuarão amarelos e falar mandarim. Nos Estados Unidos da América a luta de gangues e o dólar continuarão a manter-se estáveis. Os russos vão conduzir mal na mesma e, as russas, a beber que nem loucas. Em África, as tribos vão ficar tribos na mesma e os pretos manterão a carapinha. A seca e a fome vão acabar para quem morrer.

Em Portugal, o Partido Comunista não deverá passar para nacionalista e o candidato ao trono não vai participar em “reality shows”.

A pornografia vai ascender ao primeiro lugar de tema mais consumido na internet e as prostitutas vão continuar a fazer o que sempre fizeram, bem ou mal.

Previmos, ainda, que se continuará a fazer vinho a partir da uva, e, batata frita a partir da batata.

Os lábios vão continuar a ser 2 ou 6 e estarem no mesmo sítio, o rabo vai ser utilizado para as duas funções básicas e vai haver gordos e magros com fartura.

O dinheiro será muito e em bard, mas para os mesmos. Os pobres alcançarão a felicidade por comerem bem uma vez por semana e por estarem vivos todos os dias.

A música que será feita é para os ouvidos escutarem e o corpo bailar. As letras não vão acabar e as palavras vão ter utilizações dinâmicas, através das habilidades dos juízes, advogados e políticos.

No desporto, as previsões apontam, no sentido, de que vai haver quem ganhe e quem perca. As modalidades vão continuar a existir e talvez, apareçam novas.

O Facebook, vai continuar a ser a maior aglomeração de mentirosos global, a mais pidesca e vai ser rede social na mesma. Vai haver concorrência nos negócios e todos procurarão ganhar nos jogos de azar.

O Mundo vai acabar para quem se finar e, por último, em 2023 poderão ler as novas previsões.

Texto: Fernando Skinrey®

Imagem: Anónimo do Facebook®

 

A ESTUPIDEZ DOS NEGACIONISTAS E MUITO MAIS DO ESTADO

 

Esta coisa de ser contra ou, negar o óbvio, é uma característica das pessoas inteligentes. Todavia, estas, as das vacinas, não o são. A Constituição velha e caduca que temos, está desajustada da realidade global que se alterou imenso, desde o golpe de estado da abrilada de 74. Ela prevê uma série de regras sociais e humanas obrigatórias. Se não se cumprem umas, também não se podem cumprir outras. Negar a vacina é prejudicar a sociedade e é bem pior do que praticar o racismo, o fascismo ou o comunismo. A ver se, assim, a malta percebe que os prevaricadores têm de ser penalizados. Por exemplo, â bruta, como na China.

Curioso é o facto de o próprio estado não cumprir com a lei. Como não tenho nada que fazer andei a passear por serviços públicos, para tratar da minha vidinha e fiquei estupefacto com as atrocidades cometidas por quem vive da função pública. Baias e fitas policiais a impedir o acesso a zonas contaminadas, as mal empregadas de limpeza a usarem o pano de desinfectante para as cadeiras, lavabos e puxadores; gabinetes de chefias com circulação e reuniões desmascaradas; termómetros avariados e sei lá que mais. O certificado nem consta dos pedidos de acesso e testes comprovativos negativos ou testagem aos próprios funcionários... zero. Ah, pois é! Soube ainda, por frequentadores assíduos, destes focos de infecção, algo revoltados com a descriminação de que são alvo por parte de empresas cumpridoras, que nem existe já uma obrigatoriedade de desinfecção das manápulas ao entrar nos locais. Bandalheira pura.

Essa malta que se recusa a ser inoculado como prevenção contra viroses diversas além, de se integrar no grupo social dos egoístas, demonstra também uma estupidez natural, quiçá, por não receberem a dose recomendada de inteligência à nascença.

Tenho lido, ouvido e visto através da comunicação social disparates tão básicos e primários que nem os Chineses os quereriam comprar para vender nas lojas dos mesmos.

Atente-se no detalhe seguinte: o SARSCOV-2, não apareceu em 2019. Foi uma evolução, aperfeiçoada na China, de uma invenção de 2003, o SARS. Se, fosse, como dizem os idiotas dos negacionistas, um controlo por parte do Estado, nunca teríamos chegado tão longe no desgaste social, humano e financeiro para debelar esta pandemia que veio para ficar. Ou seja, aquilo que esta malta mal informada diz ser uma forma de controle do estado perante os cidadãos, é pior do que os piores desta estirpe humanóide.

Se o Estado quisesse controlar esta malta escusava de gastar paletes de notas em pôr bem as pessoas menos susceptíveis às doenças respiratórias. Não seria, supostamente, necessário estarem a enfiar mini-micro-nano chips nos bracitos desta gente. Sem pretensões a ofensor, esta malta é controlada pelas televisões plasmáticas das salas, pelos cartões multibanco, pelos passes, pelos acessos à internet e demais rasto electrónico, que controla até a intimidade de cada um mas, nada dizem.

A este propósito, a actual temporalidade, está a fundir, por curioso que pareça, três obras da literatura. A saber: Eight O'Clock on the Morning, de Ray Nelson (adaptado ao cinema sob o nome Eles Vivem, por John Carpenter); What Happenned to Monday de Max Botkin e Kerry Williamson (Tommy Wirkola adaptou-o ao cinema com o título, em português, de As Sete Irmãs) e 1984, de George Orwell (realizado por Michael Radford). Todos eles são distópicos e assentes na ficção de ciências sociais, fundido o controle da massas com o poder e autoridade.

Adiante, os negacionistas podiam, no mínimo, puxarem, de vez em quando pelos neurónios e perceberem que estão errados. Completamente errados. Quem recusa a socialização, só pensa no seu próprio umbigo e pouco se preocupa com os problemas que causam aos outros, não merece respeito. A liberdade de cada um acaba quando implica com a dos outros. E prejudicarem aqui o euzinho, não lhes admito. Nem estes, nem outros bandalhos que negam as coisas. Estas e outras. E esta imbecilidade, é extensível aos mandantes, e aos políticos, porque poderiam só deixar votar quem estivesse inoculado. Mas isso era um risco. Intolerável para eles. Até porque, os politicos suspendem os confinamentos e os isolamentos para botarem.

O voto é importante, e o Covid como democrata que é, vai retrair-se nesse dia, inesquecível para os negacionistas e os outros. O facto de votar é, por si só, inibidor do contágio do coronavírus, pelo que os negacionistas, no fundo, até terão razão, pois a vacinação não tem razão de ser, porque com ou sem isto, é uma bandalheira. Quer sejam as mais altas individualidades do país, ou um qualquer funcionário duma Junta de Freguesia, esquecem que quanto mais matarem os fregueses com esta mania doentia, das eleições, menos pessoal votará nas próximas. Matemática simples. Além do mais, se o voto não é obrigatório não devia haver regras especiais. Por tal motivo, nego-me a votar. Deste modo não tenho de me preocupar com a minha saúde face à estupidez dos outros. Tenho o direito constitucional de não votar, pois não sendo obrigatório, o voto dos negacionistas devia ser impedido e dos confinados também, pelo bem estar dos outros. Era bom para todos. Ademais, não se mantém o distanciamento nas filas, não tem de se mostrar o certificado ou teste negativo, para nos candidatarmos a sermos pioneiros na sexta vaga de infectados. Os voluntários, pagos, nas mesas de voto, também não terão nenhuma bonificação pelo risco acrescido de brincarem às eleições. Tudo isto é uma brincadeira. Enfim, é a minha opinião e essa é livre.

Por isto, a vacinação devia ser obrigatória. Quem se recusasse a ser inoculado, deveria ser ostracizado, isolado, multado e pagar os custos totais dos tratamentos do SNS, para além de ser detido até ser bem espetadinho. Para essa gente a vacina devia ser administrada na cabecita, a tiro, como se faz com os calmantes aplicados aos animais dos safaris. O PAN até seria capaz de apoiar esta medida, pois assim, o tratamento bicho-homem seria idêntico. Até porque, no fundo, somos todos animais.


 Esta gentalha é má, tem maus princípios civilizacionais, são mal educados e anti-sociais. Por tal desempenho anormal, deviam ser grandemente penalizados. Não gosto deles. Pronto! Porrada neles. Neles todos, quer sejam de direita, centro ou esquerda. Não têm direitos. Deviam ser banidos de frequentar os mesmos lugares e da mesma forma que as outras pessoas normais, cumpridoras e civilizadas. Ma'nada. Nunca gostei de egoístas e parasitas e, quando tudo parecia estar a normalizar-se com um ajuste social, eis, senão quando, apareceu esta pandemia para revelar o que de pior as pessoas têm. Além disto tudo, a estupidez não é doença é feitio. Se isto afecta toda a gente, temos de recordar, sempre, que quem não se sente, não é filho de boa gente, e eu sinto-me. Cito, a terminar, o presidente da França, e nem sequer gosto dele por ser socialista: Quando as minhas liberdades ameaçam as dos outros, eu torno-me um irresponsável e um irresponsável não é um cidadão. Bravo, Macron! Bravo.

 

Texto: Mário Teixeira/2022-Janeiro

 

Imagem: Google