Ao longo da minha existência, neste período quântico, e na
impossibilidade de agradecer a todos o que aprendi, o que me ensinaram, onde
vivi e o que fiz e com quem convivi, lembrei-me de referir todos os locais onde
trabalhei e que engloba todas as pessoas e todos os amigos e conhecidos.
Profissões que exerci, desde os 16 anos: Administrativo;
ajudante de motorista, animador; entertainer; apontador de construção civil;
arrumador de frios; cobrador; paquete; consultor; coordenador e gestor;
contínuo; designer de jogos pedagógicos; direcção executiva; embalador;
escriturário; entrevistador; locutor; jornalista; mecânico de máquinas de
cafés; embalador; professor; formador; segurança; vigilante; telefonista;
técnico de H.S.T.; vendedor; limpador de peles; montador de frascos; revisor
gráfico; serígrafo; paginador; operador de reprografia; fotocompositor;
acabador; ajudante de motorista; transportador; cortador de papel; revisor;
maquetista; impressor; animador de stand-up; Relações Públicas; Organizador de
Eventos; D.J. e operador de luz.
Todavia, para se crescer na vida, a aprendizagem contínua é
essencial. Quando se escolhe o trabalho na área da comunicação, como objectivo
de vida, esta etapa interminável é essencial. Por isso, a sequência abaixo,
refere as entidades onde estudei, exceptuando o ensino escolar que se resume a
meia dúzia de nomes. No entanto, nem todos os cursos foram concluídos, por
motivos diversos.
Recebi formação no Instituto Goethe; Escola Triunfo;
Instituto Cervantes; Nova Era Academia; Escola Profissional de Hotelaria do
Estoril; Helena Napoleão; Conta-Alpha; Prosegur; Reditus; Produtores Reunidos;
Câmara Municipal da Amadora; Notícias da Amadora; IGIF; Olivetti; Xerox; Gnose;
Heska; Labo2Digital; E.P.E; C.N.S.; Associação Comercial de Braga; TUV;
Universus; Instituto de Formação Sénior Porto; CEDECA; Tempo Jovem; Strong;
Sinónimo de Sucesso; ISED; NHK; Vitalsport e IEFP, num total de quase (6900
horas como aluno).
Quanto às empresas que tiveram o benefício de contar com a
minha colaboração e onde tive o prazer de labutar foram: Bombeiros Voluntários
da Amadora; Jornal de Queluz; O.A.E. – Organização e Animação de Espectáculos
(já referida noutro post); Hospitais Civis de Lisboa; Euro-Pinhos; Iberinter;
Abrantina; Unilever; Notícias da Amadora; Higiomed; Centro Comercial Fonte
Nova; Deloitte; I.E.F.P.; Escola das Profissões; Promoloures; Sinónimo de
Sucesso; ISED; E.P.E.-A.P.D.S.; Worktime; Colecções Philae; Hospital Fernando
da Fonseca; AGEFM; LusoRecursos; Serviços Municipalizados de Oeiras; Media
Produktions; Utilmóvel; Bernard Mattews; Friártico; Filmargem; Escola
Secundária Josefa D´Óbidos; Strong; Prosegur; ACISM; La Scorza; Ronda; Junta
Freguesia de Massamá; Vamar; BA vidreira; Alphatipo; 5ª Dimensão; Comer;
Estria; Gráfica Europam; Fernando Skinrey – Gabinete Gráfico; Henry Gris;
Heska; Instituto Piaget; Lista de Sucesso; Gráfica do Ministério das Finanças;
Gráfica do Ministério da Educação; Nova Vega; Printipo; Pupilos do Exército;
Rota das Linhas; SUCH e Serigrafia Brasil. Espero não me ter esquecido de
nenhuma entidade. Bem-hajam porque me permitiram uma reforma por incapacidade
por excesso de trabalho. Acontece.
Toda esta actividade foi desempenhada em inúmeros locais,
Não pretendendo referir todos porque não me lembro de todos, refiro, no
entanto, alguns dos mais importantes e alguns outros, como exemplo do que de
bom essas regiões/locais têm.
Portugal, Espanha, Alemanha; Amadora, Queluz, Lisboa,
Sintra, Leiria, Santa Iria de Azóia, Loulé, Portalegre, Porto, Braga, Odivelas,
Évora, Oeiras, Massamá, Santarém, Mafra, Faro, Setúbal, Bragança, Mora, Açores,
Maia, Viseu, Alenquer, Loures, Alcanena, Almada e Coimbra; Norwich, Rennes,
Barcelona, Nampula, Vigo, Luanda, Frankfurt, Hamburg, Toulousse, Cabo Verde e
Londres. Como formador viajei imenso mas, onde gostei mais de estar, porque são
sítios diferentes na ambiência e nos habitantes, muito diferentes dos
anteriores, destaco Vale da Amoreira e Cova da Moura. Excelente. Com pessoas
muito abertas à valorização do bairro e, interessadas na aprendizagem.
Por falar em Formação, durante os anos 13 anos de
desempenho, em mais de 9000 horas, trabalhei para a MAFE; C.N.P.; CEDECA;
Produtores Reunidos; Projectami; Qualigénese; Escola das Profissões; Universus,
I.E.F.P.; Gebalis; CNS; Higiomed; ACISM; CenJor; CPJ – Justiça; IDS; Soforma;
E.P.E.; Alquimia da Cor; AGEFM; Maia Douro; C.M.A.; Sofati; Fastmedia; Escola
Profissional Cristovão Colombo; PerSonae; DeLaRua RH; Escola Profissional
Gustave Eifell; ISED; Centro Cultural Roque Gameiro; Citi; Microconsult e
Aerlis.
Durante a minha vida, desde muito novo, tive a mania ou o
vício de escrevinhar. Comecei a dedicar-me à comunicação social, escrita e falada
em 1979, mais em jeito de desafio pessoal, e instigado por amigos, do que numa
perspectiva profissionalizante. Desde cartas do leitor, até reportagem, da
criação de anúncios à entrevista, da opinião ao texto, já tive o privilégio de
escrever sobre quase tudo. Espalhei talento, criatividade e ideias pelos
títulos seguintes, sob vários nomes ou pseudónimos, dos quais não me recordando
de todos, indico os que encontrei no material de arquivo que me resta.
Jornal ABC do Bairro, revista Actualidades, revista Bravo
portuguesa, jornal Comércio do Porto, jornal Correio da Manhã; revista Clip;
jornal Diário de Notícias, jornal Domingo, jornal Ecos de Belém, revista Focus,
jornal O Golo, revista GQ, revista Hobby – Jogos e Brinquedos, Jornal
Amadora-Sintra, jornal A Costa, Jornal da Amadora, Jornal de Campo de Ourique,
Jornal de Queluz, Jornal do Estrela da Amadora, Jornal de Sintra, Jornal da
Cidade; Jornal de Loures, Jornal do Sexo, revista Maria, revista Motor, revista
Mundo da Canção, jornal Mundo do Insólito, jornal Noticias da Amadora, revista
Portugal, Turismo & Actualidade, jornal Repórter do Marão, revista Bravo
versão portuguesa, revista Mulheres, Selecções de Mecânica e do Lar, revista
Selecções Mistério, jornal Tribuna Press, jornal Semanário de Vídeo, jornal Voz
da Amadora, revista Só Rir, jornal Rota das Linhas. Também produzi informação para
as agências ADIJOPE, LusoRecursos, Fundação Lusitana e Media Produktions.
Quase em simultâneo, desempenhei uma actividade de
radialista na Rádio Minuto; Rádio 11/lazer; Rádio 40; Rádio Clube Queluz; Rádio
Nova Europa; Rádio Galáxia; Rádio Mais; RDP/Rádio Comercial (entre 1980/1983);
RDP Antena 1 (entre 1983 e 1984) ROLA - Rádio Onda Livre da Amadora; Rádio
Regional da Amadora; Rádio Televisão da Amadora e R.T.P..
Funções? Quase todas: colaborador, repórter, fotógrafo,
colaborador, jornalista, editor, chefe de redacção, locutor, realizador,
produtor, direcção de programas, operador de câmara.
Na sequência das actividades comunicativas anteriores, fui
D.J. nos seguintes locais: Kimbar; Núcleos de Rádio nos Liceus; O Canto; O Requinte;
Sessões especiais na Paróquia da Amadora e Pubeka, bem como ajudante de luzes
no Kadok.
Em nome pessoal ou das organizações que crieir e que ajudei
a criar, realizei as seguintes iniciativas:
ExpoEpaço/78, CineNoite nos TLP; MNNPN (associação de
extrema direita); Concurso Deejay#1; Torneios de Futebol de Salão e de 5;
torneios de Damas e de Atletismo, Rota 500 (excursões temáticas), VideoEnd; ExpoSenna;
Astro-Amadora; concursos literários do CEDECA; Femina 2000 e ciclo de
conferências Amadora 2000, Concursos de montras, poesia e pintura. Esta
experiência curricular permitiu-me desenvolver a vertente artística da minha
personalidade participando em concursos literários e de fotografia. Estas
participações permitiram-me acrescentar alguns prémios. Casos das participações
no PHOTOQUELUZ em 1987; no Concurso Literário do Salgueiro; no 1º Concurso Literário
da Academia Antero Nobre; no 1º Concurso literário do Cedeca e nos 2ºs jogos
florais da Associação Portuguesa de Poetas, com as premiações obtidas entre 1996
e 2000.
Em 2005, experimentei e não gostei da podridão ambiental da
política, ao concorrer à presidência da Câmara Municipal da Amadora, então,
como independente com o apoio do Partido Humanista. Esta experiência não surgiu
do acaso, pois, desde novo que, sempre estive ligado a actividades
empresariais, umas com mais sucesso do que outras, outras mais duradouras que
aqueloutras e, umas tantas criadas com fins experimentais, ou por necessidade
profissional.
A coisa começou em 1978 com a formação do TEAM MF –
Actividades Lúdicas e Culturais; seguiu-se o irrepetível CEDECA – CEntro
DEsportivo e Cultural da AmadorA – Grupo Desportivo e Cultural; em 1982 a
ADIJOPE – Agência DIstribuidora de JOrnalismo e PublicidadE; a MAFE – Artes
Gráficas e Informática em 1984; dois anos depois, surge a MFPT – Gestão
(empresário em nome individual) que representava em Portugal a Media
Produktions (Comunicação e Informação). No limiar dos anos 90, em 1989 o NEE – Núcleo
de Estudos Elitistas – Clube erudito e elitista de estudos, viu aluz do dia e é
um dos sobreviventes desta estonteante actividade empresarial. Em 1990, foi
constituída a ARTSOM – vídeo, som, imagem e multimédia e, em 1991, é
constituída a empresa PRODUTORES REUNIDOS – Produção de Programas e conteúdos
multimédia, ainda em actividade.
Em 1992, surge a FUNDAÇÃO LUSITANA – entidade para recolha
de mecenatos, que, na sua génese, deveria absorver todas as outras e aumentar
os fluxos financeiros externos, em especial os públicos e dos grandes
conglomerados industriais e financeiros nacionais. Ficou com uma parte da
pretensão e como demonstração do funcionamento obscuro das fundações. Esteve
envolvida na criação da Galeria Cultural – actividades culturais e de
artesanato com naturais da Guiné-Bissau em 1995 e da Streass – actividades de
bem-estar físico e mental e spa, com brasileiros.
Em 1994, é criada a publicação AmadoraSport – jornal de
desporto regional. Em 2000 é criado o Gabinete Gráfico FERNANDO SKINREY – Edições
e Artes Gráficas, transformado posteriormente em Gabinete de Massagens com a
incorporação de parte da Streass. Em 2001 – é criada a Rent&Form para
aluguer e leasing de equipamentos e imóveis, sediada no Algarve, entretanto
extinta. Em 2002, é criado o GURUPU KOMIKUS para produção de guiões e humor.
Em 2003, surge a AGEFM – Artes Gráficas, Ensino, Formação e
Multimédia e em 2005, a LUSORECURSOS – Gestão de Meios, Recursos Humanos,
extinta em 2017 por questões de nome e em 2006 é criada a IGREJA DA CONSCIÊNCIA
para o desempenho de actividades religiosas e misericórdias. Ainda e para
terminar em 2016 é criado o conceito de informação de promoção multimédia XOK
que tem actividade suspensa, desde 2019.
Finalmente, the last but not least, a série de edições
literárias produzidas, entre 1990 e 2020, sendo que a maioria das edições técnicas
foram produzidos em co-autoria. Eis lista:
A
Formiga que Queria Conhecer o Mundo, 2002, Infantil; A Identidade Perdida, 1998,
Romance; A Produção Gráfica, 2000, Literatura Técnica; Como Mandar Guia para Líderes
e Chefes, 2004, Literatura Técnica; ContoZinhos e ConTezões, 1998, Textos e Manuscritos
Variados; Design e Artes Gráficas, 2000, Literatura Técnica; Guia de Comunicação,
Comportamento e Gestão Organizacional, 2005, Literatura Técnica; Guia do Usuário
Hosix V, 1997, Literatura Técnica; Livro da Personalidade, 1998, Literatura Técnica;
Manual da Encadernação Tradicional, 1999, Literatura Técnica; Manual de Atendimento
e Relações Públicas, 2005, Literatura Técnica; Manual de Comunicação e Venda de
Artes Gráficas, 1995, Literatura Técnica; Manual de Formação de Formadores,
2004, Literatura Técnica; Manual de Jogos Pedagógicos, 2005, Literatura Técnica;
Manual de Vendas e Marketing Farmacêutico, 2001, Literatura Técnica; Manual de
Vitrinismo e Decoração de Espaços Comerciais, 2004, Literatura Técnica; Manual
de Acess, 2006, Literatura Técnica; Manual de Excel, 2006, Literatura Técnica; Manual
do Outlook, 2006, Literatura Técnica; Manual do PowerPoint – um Programa Exótico,
2006, Literatura Técnica; Manual do Repórter, 1995, Literatura Técnica; Manual
do Vendedor de Imobiliário, 2003, Literatura Técnica; Manual de Windows, 2003, Literatura
Técnica; Manual do Word, 2006, Literatura Técnica; Medos e Tentações, 2001, Romance;
Mini-Guia do Produtor e Realizador de Vídeo, 1996, Literatura Técnica; O Cidadão
e o Ambiente, 2003, Literatura Técnica; O Conto do Ratito, 1998, Infantil; O
Drama de Bucelas, 1990, Policial; Os Meninos e a Natureza, 2000, Infantil;
Planeamento e Controlo de Gestão, 2005, Literatura Técnica; Sonetos à Bela,
1995, Poesia; Textos e Contextos de Imprensa – Colectânea de Artigos do Autor
Publicados na Imprensa (4 volumes), 1993 a 1995; A Formiga Que Queria Conhecer
o Mundo, 2001, Infantil; Técnicas de Venda, 1995, Literatura Técnica; Vender Projectos
e Ideias – As Técnicas, 2006, Literatura Técnica; Manual de Apoio a Actividades
Farmacêuticas, 2007, Literatura Técnica; Manual de Informática, 2005, Literatura
Técnica; Poesia Estranha, 2016, Colectânea de Poemas; Souvenirs de um Comercial,
Ensaio, 2017; O Assertivo Violento, Conto, 2018; O Guia da Extrema-Direita Mundial,
2019, Ensaio.
Esta
variedade criativa, que advém da experiência profissional, que se iniciou aos
16 anos e terminou aos 48, passou pela música. Dessas experiências, resultaram
até agora, três discos: CA401 Banda Sonora Para Mixes, 2001. Experimental Mix –
Música Para Festas, 2000; Alexhaimer Música Tecno, 2007.
E quanto às bases escolares. Bom, a conversa, aí é muito
simples. Conclusão do 12º Ano, sem obrigações nem pressa em 1996. Com o balanço
e numa de non-stop, obtive um bacharelato, por equivalência, em 2000, em Jornalismo,
e, em 2006, uma licenciatura em Farmácia em Espanha.
Concluindo, em Portugal, as habilitações académicas servem
de pouco, porque não se dá valor ao aprendizado, nem ao conhecimento útil. Já
tentei voltar ao ensino superior, para fazer um mestrado em sociologia, o meu
interesse académico superior, mas achei desnecessário tal pretensão, pois, o
nível de ensino por cá, está miseravelmente básico, caduco, estupidificante. Ninguém
sabe o que fazer com o que aprende e, quem aprende não quer fazer nada,
excepto, quiçá, ir para o funcionalismo público de preferêcia com cunhas. Coisas.
Obrigado a very people que me permitiu chegar aqui com mais
ou menos porrada, e mais ou menos bullying!
Imagens: Arquivo/Produtores Reunidos
Texto: Fernando de Sucena (Fernando de Sucena desde 2008),
porque entre 1968 e 2007 tem nomes por aí como: Mário Teixeira; Mário Fernando Teixeira;
Fernando Alf; Falso Preto; Vira-bicos; Fernando Skinrey; Fernando Pires; General;
Professor Açucena; Marito; Alfnazi; José Alberto Lopes; Mike Max Millen; Maryu
Hans; Repórter Estrábico, and so on…)