quarta-feira, 22 de setembro de 2021

O CANDIDATO AUTÁRQUICO (COISAS) - II

 As autárquicas dão para fazer quase tudo em temos de agitar as massas populares e de dar uma ideia popularucha, abstrata e parva dos políticos, dos fregueses dos candidatos e dos demais intervenientes maioritariamente recrutados para as dezenas de listas aprovadas pelo Tribunal, nos cantos, recantos e sítios esconsos escondidos do país.

Depois de assistir, em montes de canais no cabo e na net, a debates e entrevistas do mais puro idiotismo, estupidez. Como o circo está suspenso, aproveitou-se este tempo de antena disponibilizado paraa todos, soltar os palhaços amadores e profissionais para divertirem um país confinado a tanta parvoíce.

Os deputados, já de si assoberbados de trabalho par(a)lamentar, concorrem como cabeças de lista, para enganarem os eleitores porque, que eu saiba, só raramente, um deputado deixou a cadeira fofinha da assembleia por outra numa Junta de Freguesia. Assim sendo, percebemos porque o Primeiro-Ministro tem a familia espalhada por freguesias de Campo de Ourique e Benfica mas, o próprio passeia pelo país a incentivar o voto nos apaniguados rosinhas, demonstrando a imbecilidade dos candidatos que precisam de um empurrão do líder, assim como quem diz os votos que me derem a mim, revertem para este gajo que vai mandar em vocês, no meu lugar. Isto, no limite, pode-se enquadrar no crime de publicidade enganosa. Ah, pois é!

Tenho assistido a barbaridades imensas de divulgação política; com cães a falarem; candidatos a fazerem de psicólogos; faltarem aos debates de que se queixam de não haver e outras habilidades e outras manobras publicitárias que promovem os candidatos e criam inovações que os tubarões partidários irão utilizar, possivelmente, mais tarde.

Nas próximas autárquicas, quiçá, vai ser um vê se te avias no Big Brother para promoverem as freguesias parolas onde moram e as ideias esquizofrénicas que irão apresentar no programa autárquico num Reallity Show apresentado e comentado, não pelas aberrantes criaturas habituais mas, por eles próprios. Quantos Tinos de Rãs irão aparecer? Mas uma certeza existe: estes serão muito mais parvos do que o original

No meu caso, no ano de 2005, um dos cartazes dizia que cada voto dava um beijo, numa brincadeira semântica. Muito adiantado para o que é habitual na actualidade. Não havia debates televisivos, pouca internet, algumas entrevistas nas rádios locais e, sobretudo, muita papelada colada nas caixas de eléctricas da EDP, paragens, e outros espaços inovadores.

Recordo que, na junta de freguesia da Venteira, a minha freguesia na época, o presidente em exercício, um gajo gordo do PS que não autorizava nada que não fosse do partido. Ninguém para as mesas de voto, espaço para cartazes, desrespeitava os pareceres da CNE. Um ditador em potência, que se eclipsou.


 Percebi, que o período de campanha dava para lavar roupa suja. Percebi, também, que os candidatos têm de ter um registo criminal imaculado, pelo que a limpeza de quezílias jurídicas é essencial para o avanço da coisa.

Percebi, que durante 15 dias temos acesso a sítios, pessoas e ideias em quantidade, e que esse tempo é pago e permite a dispensa do local de trabalho. Só coisas boas, para os candidatos. Por isto é que cerca de 500 mil pessoas aparecem envolvidas neste acto de cidadania, de quatro em quatro anos.

É nas eleições autárquicas que a povo mais ordena e se diverte com esta palhaçada popular.

Percebi que, gritar muito e mentir ainda mais, não adianta para aumentar os votos. Dar canetas e outras quinquilharias, também não ajuda a ganhar votos. Nada de arruadas, ou bandeiras e estandartes. Por vezes, a discrição, como a nossa surpreende. E, foi isso que aconteceu, na Amadora e na Venteira em 2005. Uns coletes amarelos, com as caras dos candidatos estampadas e uns milhares de pequenos folhetos em formato A5, colocados nos pára-brisas das viaturas e entregues aos transeuntes, provaram ser eficazes.

Contratámos uma empresa de marketing, recrutámos uns tantos voluntários e, pronto, fez-se!


 Na política, como em tudo na vida, temos de ser inteligentes. E fomos. Todos os participantes nesta iniciativa engraçada, irrepetível e exigente, embora, tenhamos levado a coisa na desportiva.

Se calhar, fiz coisas erradas e pensei de forma incorrecta mas, político é assim mesmo. Hoje diz, amanhã desdiz. Enfim, já sabem como é.

Até à próxima, povo meu!

 

Fernando de Sucena - 2021/9

Imagens:Arquivo/Produtores Reunidos; LusoRecursos e AGEFM

A PIDE-DGS ESTÁ DE VOLTA. AI ESTÁ, ESTÁ!

 

 


Pois é amigos leitores. Amigos, assim mesmo, tudo no masculino, porque sou velho e estou-me nas tintas para o novo (des)Acordo Ortográfico.

Com pompa e circunstância, aquando da abrilada, estavam os, agora velhos anti-fascistas(?), a berrar alegremente pelo fim do controle do estado sobre os cidadãos.

Quarenta e pouco anos depois, dessa xaropada, temos a DGS a controlar e a mandar em tudo e em todos; a fazer birras quando não lhe obedecem e se agrupam em dissidentes das coisas. Agora, segue-se o regresso da delação pidesca. Proibições de algum tipo de roupa nas escolas e nos empregos. Controles pela video-vigilância nas ruas; nos movimentos com as vias verdes e os multibancos; com as facturas; com as redes sociais e com a visualização dos canais de televisão. Controles com informações dos vizinhos sobre crimes semi-públicos, sobre as rotinas dos pais, dos filhos e dos tratos que acham serem ignóbeis aos animais domésticos.

Enfim, um fartar vilanagem, da malta rosa que assenta, num núcleo duro de pessoal rosa desmamado na extrema-esquerda revolucionária, em especial do MRPP (Ana Gomes, Durão Barroso e outros que tais que ainda andam disfarçados de PS's e de PSD's).

Caminhamos alegremente, anestesiados em ansiolíticos, para um Estado totalitário, de esquerda, com multas, coimas, impedimentos da liberdade pessoal, assentes numa Constituição velha, feita há meio século que se transformou, com o tempo, numa execrável lista deveres dos cidadãos e obrigações prepotentes dos donos do poder.

Estamos no limiar da possibilidade de exercer a liberdade pessoal, ou, os direitos fundamentais básicos de uma Democracia que é apregoada pelo Governo socialista. Acontece que, a palavra socialismo, aparece sempre associada a prepotentes líderes abusadores, manipuladores e controladores.

Como estamos, actualmente, na situação de normalização pós-pandemia, e com os longos meses de confinamento, pouco mais podemos aspirar do que a um aperto das leis e normas proibitivas que, de mansinho, transformaram uma quase democracia num regime fascista, intolerante e agreste contra todas as formas de contrariedade ideológica e pensadora.

Pessoal da mesma cor e conhecido dos mesmos de sempre, em locais chave do poder político; controle férreo da informação e inteligência do estado; tentativas de silenciamento da comunicação social, e promoções internas no aparelho público em função da chibaria, entre outros momentos a que temos assistidos nos últimos meses, denotam um estado, e em especial, um governo estalinista, fascinante e retrógrado.

Assistimos a detenções em crescendo, inquéritos aos milhares, fichas criminais aos milhões, mercê de, na ânsia controladora, qualquer acção, planta ou pensamento é condenada ou censurada pelo regime. Isto é meio pidesco. Isto é voltar ao passado que, quiseram, infelizmente, fazer-nos esquecer. Isto é do pior que se pode fazer ao povo que vê na corrupção, no clientelismo, a única forma de obter alguma liberdade.

Só falta despacho governamental para se poder morrer, porque até isso é proibido. Estamos a um passito da existência descrita no famoso e visionário livro 1984.

 

Fernando de Sucena 2021/8

Imagem: Google

 

PUTA QUE TE PARIU

 

 



Tudo começava com uma discussão, 

por mais um motivo fútil qualquer.

Gritavas, batias e maltratavas 

quem por ti sofria e amava: a tua mulher.

Expulsaste-me da nossa casa mas, 

aos outros disseste, "foi ela que saiu"!

E, mandaste-me nesse triste dia:

"vai para a puta que te pariu".

Para me ver livre de ti, desse ódio

e dessa violência toda, saí e muito lutei;

Arranjei energia, forças, ânimo, coragem

e uma vontade nova. Como? ... Não sei!

Escusas de mostrar sofrer ou pena de mim, 

por causa do calor ou, do frio,

Lembra-te que há uns tempos me disseste:

"vai para a puta que te pariu".

Ofendeste o meu orgulho em ser mulher

e achaste que só eu podia sofrer,

Engano, teu. Nunca esperas-te que reagisse

como reagi e pudesse sobreviver.

Continuarei a ignorar as tuas mentiras

e pedidos, apenas te digo... Shiu!

Porque foste abjecto, ordinário e me disseste

vai para a puta que te pariu.

A minha vida vai continuar a seguir

num futuro melhor, sinto, cá dentro, em mim,

Cresço, como pessoa, enfrento, 

um mundo melhor a cada momento, enfim!

A vida, afinal, parece que escondeu

tamanho sofrimento e me sorriu.

Já perdi o medo, e agora digo eu:

vai tu para a puta que pariu!

 

 Fernando Skinrey 2019/6

Imagem:Google

A CACA AO VOTO

 

Não. Não se trata de erro ortográfico. É mesmo assim. Estamos numa fase em que a caça ao voto se transformou em votos de caça, numa autêntica caca de votos.

Enquanto a ganância eleitoral dos participantes na coisa se medir em números e não em ideias, estamos muito mal.

Quando se tenta caçar o voto em minorias que não trazem mais valia à democracia, estamos mal. Realmente mal.

Quando os partidos, que nunca foram inteiros, se dedicam a campanhas de angariação de votos junto dos não interessam à sociedade, estão a destruir o que resta da democracia saudável que existiu até ao final do século passado.

Tentar sobreviver no parlamento à custa de cães e gatos, mariconços, fufaria, HLGTPQOP... migrantes e imigrantes  temporários e desenraizados,  ciganos e subsídio dependentes e outras minorias atrofiantes, é estragar o país.

Quem não produz, não trabalha não paga impostos não deveria estar em Portugal, quanto mais votar. A verdade é que a maioria das minorias não vota mesmo. E ainda bem! Não podem, deste modo, ser culpabilizados por ajudarem a estragar, mais, este país de pelintras oportunistas. É que, desde a Fundação Afonsina, a nação, primeiramente reino, viveu sempre há conta de alguns. Não interessa quem. Romanos, Mouros, Cruzados, Espanhóis/Castelhanos, Escravos, Europeus, Chineses...

O valor elevado da abstenção, é prova, mais do que evidente, de que o povo está desmoralizado com mais do mesmo ou, de coisa parecida.

Logo, quanto mais se tentar dividir o país para reinar, segundo o provérbio romano, menos apoio global nacional, existe. Quanto mais díspares ideologicamente ferem as imensas minorias, mais difícil se torna uni-las, em torno de qualquer objectivo comum.

 


Porém, nesta caca de votos em que chafurdam sucessivos governos, cada vez mais o bloco central, que se arrasta desde a década de 70, não co-habita salutarmente, o que augura mudanças na sociedade e, por conseguinte, torna mais difícil qualquer governação maioritária, que são péssimas para a saúde de uma democracia, supostamente evoluída. Democracia, esta, onde vivem os trabalhadores dos mais mal pagos da europa, onde as pessoas vivem com baixos rendimentos, onde existe uma exorbitante carga fiscal, constituindo estes parâmetros, a base de um estado socialista de raiz soviética, ou cubana, ou venezuelana.

Enfim, uma miséria, numa miserável pseudo-democracia mantida por governantes incompetentes que se espraiam em compadrios entre o governo central e o local, nalguns casos parecendo autênticos cangurus, ao saltarem de organismo em organismo.

Concluindo, trata-se de uma verdadeira caça ao voto de caca. Assim, será mais correcto.

 

Fernando de Sucena - 2021/9

Imagem: Google

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

O CANDIDATO AUTÁRQUICO - I

 Retorno ao vosso convívio com uma recordação política ignóbil e provocadora que demonstra que, a política, como ela está, é uma fantochada e demonstradora da imbecilidade do eleitor.

Para os mais esquecidos recordo, a propósito das eleições autárquicas, a minha última e melhor experiência política, então com o nome de Mário Teixeira.

Em 2005, na sequência de uma reunião de amigos, e por ser uma época próxima do meu aniversário, os mesmos, resolveram oferecer-me uma candidatura à Câmara Municipal da Amadora.


 Desses tempos louco, recordo a todos vós, algumas imagens que então invadiram a cidade e algumas freguesias do concelho. Uma campanha com custos totais a orçar os 700 euros, no máximo, e um retorno enorme, mal aproveitado, pelo partido que apoiou os independentes e por parte dos próprios listados.

Tinha eu, e um dos candidatos, terminado um curso de marketing político, em que um dos formadores, recordo, era o falecido Jorge Coelho, camarada e amigo de Jorge Lacão, primo de um dos candidatos, onde o trabalho final seria, supostamente, a simulação de uma campanha eleitoral. O resultado ultrapassou tudo o que se previra, até porque Partido Humanista havia colocado na imprensa anúncios a pedir candidatos para as autárquicas. Desta forma, ao invés de andarmos a solicitar favores, e a recolher 5000 assinaturas, atalhámos. O Partido Humanista crescia em massa crítica e dimensão as suas candidaturas e, os candidatos, oriundos de várias cores do espectro político, como independentes, promoviam a força política em questão. Negócio genial.

Havia, na época, muita vontade de agitar as águas e provocar muita confusão no sistema socialista. Havia, voluntários, algumas verbas, estrutura e tratando-se de um grupo de amigos, a partida para essa aventura, estava destinada a um sucesso relativo.

E, se melhor se pensou, melhor se executou. Dobrámos a percentagem de votos do partido, fomos a autarquia do país com a maior percentagem a sul do Tejo e fartámos-nos de divertir. 


 Agora, esta semana, recordei-me deste episódio, ao assistir aos confrontos miseráveis que as televisões realizam. Nesse tempo, televisão nada, rádio alguma coisa e imprensa local, sim.

De qualquer forma, três dos integrantes do topo da lista, incluindo o euzinho, tinham alguma experiência de agitação política porque estavam ligados a movimentos de extrema-direita, na altura do M.A.N. e, da vinda atribulada de Jean-Marie Le Pen, a Sesimbra. Ah, pois é! Sou um dos casmurros anti-democratas que pululam pelo país.

Deu para perceber que a política que se pratica no país é podre, está moribunda, muito à conta dos colossos empedernidos que lideram o sistema, há mais de 40 anos e uma Constituição arcaica, caduca e esquerdista. Mesmo assim, desde tentativas de subornos encapotados e promessas de apoios pós eleitorais, de tudo recebi. Todavia, como todos os integrantes das diversas listas tinham profissões e carreiras profissionais mais inteligentes que fazer política.

Quando tudo acabou, cada um seguiu o seu caminho, mantendo-se a amizade vinda de muito antes, desta brincadeira. De qualquer forma, caso a população não estivesse estagnada, a Amadora poderia hoje ser um dos municípios mais desenvolvidos do país. Uma das propostas curiosas e que estava realmente muito avançada era a da instalação de portagens na IC-19, afim, de desviar o fluxo de trânsito nesta via e promovendo alternativas. Continuou o meu ex-amigo Joaquim Raposo a liderar a coisa, bem como a cantora Isabel Campelo, apesar da popularidade não conseguiu impulsionar muito os bloquistas. 


 Desde então, tenho estado de vacances, desta coisa demoníaca que é a política activa, mas não me encontro moribundo na ideologia. Nem posso.

Oportunamente, voltarei ao tema com uma abordagem mais analítica.

Obrigado, por me lerem mais uma vez.

 

Texto: Fernando de Sucena

Imagens: Arquivo/Produtores Reunidos

terça-feira, 8 de junho de 2021

É ASSIM A VIDA…

 

É ASSIM A VIDA…

Cama, quarto, casa, piso, prédio, quarteirão, rua, bairro, freguesia, concelho, distrito, província, estado, país, continente e mundo. Ou, continente, país, estado, concelho, freguesia, bairro, rua, quarteirão, prédio, piso, casa, quarto e cama.

 

Parece uma brincadeira mas, isto é das análises mais sérias e verosímeis que se podem fazer. Em suma, o que esta sequência nos revela é que ao longo de uma vida medianamente vivida, temos um círculo de convívio e acção social e humana, ou seja, a dimensão do mundo aumenta e diminui de acordo com o crescimento e o envelhecimento.

A dimensão da percepção pessoal do espaço e do mundo que nos rodeia amenta desde o nascimento até à idade em que o cansaço, a desactivação da actividade profissional, desportiva e cultural e a decadência física encolhem a dimensão do espaço que nos rodeia.

Assim a primeira ideia do mundo, é o berço, ou cama. Com as primeiras semanas de vida cresce a curiosidade do que o rodeia no quarto que é onde passa grande parte do dia. Com o gatinhar conhece outras dimensões, formas, cores e experiências em casa e com os primeiros passitos e a estabilidade na postura vertical, toma conhecimento do piso e do prédio. Com o crescimento solidificado e o acesso aos infantários e pré-primários surge a visualização do mundo exterior do prédio, do quarteirão, da rua do bairro, da freguesia e do concelho, por ordem de grandeza e mobilidade. Na adolescência e pré-adultismo surge a dinâmica da perspectiva social e de confraternização das pessoas que interagem com cada um de nós, de forma mais ou menos assídua no distrito, na província e no estado. Com a idade adulta, e refiro os mais móveis que podem aumentar o conhecimento em função da expansão pelo país, pelo continente e pelo mundo.

Ao entrar no ocaso da fase adulta, o cansaço e a saturação da vida remete as pessoas para um regresso ao passado. Deixamos de fazer grandes viagens, pelo que o mundo, o continente e na maior parte dos casos o país, pois sendo contraditórios ao sedentarismo, a abdicação do viajar e do explorar o mundo reduz-se. Durante muito tempo a exploração e contacto com outros mantem-se pelo estado ou província (divisão administrativa do território). No limiar da terceira idade, o mundo restringe-se ao concelho e à freguesia. Com o avançar da idade, ficamos pelo bairro, depois pela rua, reduzindo cada vez mais a amplitude das saídas. Com o avançar para a decadência com mais ou menos senilidade, ficamos restringidos ao quarteirão, ao prédio, ao piso, em casa, mais concretamente no quarto, na cama. A vida acaba como começa, deitados numa cama, isolados do mundo, dos outros e de nós próprios, estando dependentes de terceiros. No princípio e no fim da vida. É assim a vida… Uma passagem pelo tempo, interminável… infinito…incomensurável.

 

Texto: Fernando de Sucena - 2021

Imagem: Google