Não. Não se trata de erro ortográfico. É mesmo assim. Estamos numa fase em que a caça ao voto se transformou em votos de caça, numa autêntica caca de votos.
Enquanto a ganância eleitoral dos participantes na coisa se medir em números e não em ideias, estamos muito mal.
Quando se tenta caçar o voto em minorias que não trazem mais valia à democracia, estamos mal. Realmente mal.
Quando os partidos, que nunca foram inteiros, se dedicam a campanhas de angariação de votos junto dos não interessam à sociedade, estão a destruir o que resta da democracia saudável que existiu até ao final do século passado.
Tentar sobreviver no parlamento à custa de cães e gatos, mariconços, fufaria, HLGTPQOP... migrantes e imigrantes temporários e desenraizados, ciganos e subsídio dependentes e outras minorias atrofiantes, é estragar o país.
Quem não produz, não trabalha não paga impostos não deveria estar em Portugal, quanto mais votar. A verdade é que a maioria das minorias não vota mesmo. E ainda bem! Não podem, deste modo, ser culpabilizados por ajudarem a estragar, mais, este país de pelintras oportunistas. É que, desde a Fundação Afonsina, a nação, primeiramente reino, viveu sempre há conta de alguns. Não interessa quem. Romanos, Mouros, Cruzados, Espanhóis/Castelhanos, Escravos, Europeus, Chineses...
O valor elevado da abstenção, é prova, mais do que evidente, de que o povo está desmoralizado com mais do mesmo ou, de coisa parecida.
Logo, quanto mais se tentar dividir o país para reinar, segundo o provérbio romano, menos apoio global nacional, existe. Quanto mais díspares ideologicamente ferem as imensas minorias, mais difícil se torna uni-las, em torno de qualquer objectivo comum.
Porém, nesta caca de votos em que chafurdam sucessivos governos, cada vez mais o bloco central, que se arrasta desde a década de 70, não co-habita salutarmente, o que augura mudanças na sociedade e, por conseguinte, torna mais difícil qualquer governação maioritária, que são péssimas para a saúde de uma democracia, supostamente evoluída. Democracia, esta, onde vivem os trabalhadores dos mais mal pagos da europa, onde as pessoas vivem com baixos rendimentos, onde existe uma exorbitante carga fiscal, constituindo estes parâmetros, a base de um estado socialista de raiz soviética, ou cubana, ou venezuelana.
Enfim, uma miséria, numa miserável pseudo-democracia mantida por governantes incompetentes que se espraiam em compadrios entre o governo central e o local, nalguns casos parecendo autênticos cangurus, ao saltarem de organismo em organismo.
Concluindo, trata-se de uma verdadeira caça ao voto de caca. Assim, será mais correcto.
Fernando de Sucena - 2021/9
Imagem: Google
Sem comentários:
Enviar um comentário