sexta-feira, 17 de abril de 2020

SEXO E GESTÃO


Durante muitos anos pensei em como o homem deveria ter sido feito, para que as mulheres detectassem, sem nenhuma dúvida, os enganos sentimentais e sexuais destes face às suas legítimas ou futuras tal.
Por outro lado, numa perspectiva científica e futurista, da forma como deveríamos ser, elas teriam sempre uma noção muito aproximada do uso que os parceiros iam fazendo das suas partes reprodutivas ao longo da vida. Depois de muito pensar, deduzi que, se nos machos, a situação fosse como nas fêmeas, nasceríamos com a pila e os tomates sem renovação, para a vida toda como acontece com os ovários delas que já veem abastecidos para serem usados ao longo da existência. Assim, quanto mais uso o membro tivesse, mais este minguava e os fluidos esgotavam, dando uma ideia aproximada do número de vezes que o acto tivesse sido praticado.
Esta hipótese obrigava a uma gestão muito equilibrada ao longo da vida, pois a utilização em subtrativo parcelar garantiria a parcimónia do uso. A diferença em relação ao que acontece naturalmente, é que a cada relação o desgaste era medível. Está certo que durante a adolescência e o pré-adultismo, o abuso do uso seria desregrado, mas após essas investidas, teria necessariamente de haver moderação, para se poder ter prazer ao longo da vida. Caso, o desgaste não fosse total, por incapacidade ou por morte haveria uma indústria de reciclagem e transplantes a funcionar. O maior problema é que os ricos continuariam a f**** tudo e todos, pois a sua capacidade estaria sempre renovada.
Por outro lado, as mulheres poderiam, em caso de necessidade socorrer-se daqueles que por diversos motivos estivessem ainda bem acima da reserva estratégica. Seria interessante ver o índice de desgaste dos padres…
 
Estas fêmeas, saberiam gerir as suas necessidades e seriam elas a manter o equilíbrio da coisa, evitando os abusos, as violações e a prostituição mercenária. Seria interessante. A sério que seria. Mas, o maior dos problemas era visual. Como e de que forma se conseguiria esconder o recipiente e o ejector? É que tamanha coisa teria de se transportar numa mochila, por exemplo. Convenhamos que era feio. Feio p’ra c******.
Texto: Fernando de Sucena
Imagem: Google

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