Esta crónica foi escrita antes das últimas decisões políticas do polvo rosa, mas depois da confusão com a APP BazaCovid (Outubro de 2020).
O português é geneticamente dualista.
Existe a ideia generalizada de que os tugas são um grande povo. Pelos vistos, nem lá fora nem cá dentro esta afirmação é correcta.
Cá dentro, intimamente, somos cínicos, enganadores, uma cambada de frustrados refilões e mal-encarados que gostam de protestar, mas não gostam de serem protestados. Esta postura é extraordinariamente comum nos FP, Funcionários Públicos que não os outros fp (f***** ** ***a) que existem às camadas neste país, situado no cú da Europa.
Lá fora, somos, simplesmente acessíveis, simpáticos, trabalhadores, frontais que evitam criar ou ter problemas. Não se envolvem em polémicas e adoram falar de Portugal e dos conterrâneos, de um país periférico que foi grandioso.
Cá dentro ou lá fora, o português é como uma moeda, tem duas faces, usando cada uma delas conforme lhe dá mais jeito. Cá dentro usamos a coroa e, lá fora, a face, portanto, uns cínicos e bipolares na atitude.
O português é um género de pessoa que integra o mundo, faz parte dele, participa com os outros europeus na globalização e mundialização … só que a dobrada, a feijoada e o cozido são tipicamente pitéus lusitanos, e que se dane a integração global. Mas, depois, defendem arduamente o sushi, o chili, a pizza e a picanha, pois então.
Somos um país com uma língua interessante, adaptável, elástica e muito falada, com uma origem ancestral. Todavia, queremos falar as outras todas porque somos muito diversificados e evoluídos. No entanto, a estupidez é crescente e quanto mais misturas entre raças, sub-raças e arraçados existirem, maior o grau de probabilidade de a inteligência se dissolver. Intimissimi & draußen. Coisas.
O português é o exemplo típico, do yin e yang, mais ou menos um 69 à tuga, que varia consoante estiver de cabeça para cima ou para baixo ar, ou como lhe dá a brisa ou a ventania. O português é o exemplo típico, do sol e da lua, ou está alegre e radioso ou de trombas e frio.
O português é o exemplo típico, do cagão que, chupa chato e arrota percebes. Apesar de ordinária é a definição exacta do tuga. Engana-se com facilidade e vinga-se a vigarizar o próximo. Convencido, humilhantemente arrogante e profundamente otário.
O português é o exemplo típico do transsexual, leva dos dois lados e nunca está satisfeito com o lado que lhe couber.
O português é o exemplo típico, do pinga-amor, apaixona-se e ajoelha-se por qualquer mulher mas, depois bate-lhes, como se fossem cavalos, sem apoio do PAN, como afirmação pessoal.
*ß = Eszett
Texto: Fernando de Sucena/2020-10
Imagem: Google
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