SE O
ARREPENDIMENTO MATASSE…
Se o arrependimento matasse, eu já estaria morto, e por um
motivo fútil.
O arrependimento de ter feito parte da estrutura do PS.
O arrependimento de ter participado na génese criativa do
polvo fútil, ditatorial e compressor da orgia rosa.
Todavia, como não podemos voltar atrás e alterar a coisa,
considero-me feliz por estar vivo a tentar emendar o erro que foi achar, que
este socialismo saloio, parolo e egoísta levaria o país a um futuro
proeminente, porque tive a ajuda de influentes criaturas do PS, no início
da minha carreira. Estou vivo e a lutar pelo regresso, no mínimo, ao pré 25 de
Abril que, tão boas recordações, me deixou.
Sou do tempo em que a Edite Estrela era uma gaja sexy e ensinava a
falar português, bem, na televisão. Sou do tempo em que o Mário Soares era controlável, e, igualmente,
do tempo em que existia um real contra-poder. Sou do tempo em que a política estava
ao serviço do povo e não ao serviço de sabujos imbecis a pagar favores políticos,
como quem paga cervejas aos amigos, mas com o dinheiro dos nossos impostos.
Se o arrependimento matasse eu já deveria estar morto por
nunca ter entendido o descaminho, que a suposta democracia, pós abrilista, iria
seguir sendo uma quase ditadura socialista.
A verdade é que o PS levou quase meio século, a endrominar e a
preparar o assalto às instituições públicas, onde coloca os amigos, e não só os
militantes e camaradas. É pior que a Coreia do Norte. Mal por mal, prefiro a
Venezuela onde acabam a brincar aos países tal qual nozes, que são bem menos
que as vozes.
E a estupidez socialista continua enquanto existirem
ressabiadas como Manuela Augusto, que recentemente, num debate unipessoal da
ESPAN, ex-Liceu Nacional de Queluz, (onde esteve presente um delator masculino, homem, vizinho, aluno da
escola e amigo aqui da malta, que nos passou o precioso resumo do grotesco acontevimento), defendeu o pior do país rosa e da democracia.
Volta Salazar e engaveta estas oportunistas sociais!
Volta Salazar e engaveta estas oportunistas sociais!
A assanhada fêmaea socialista, em questão, defende que as mulheres, a
sociedade e o país estão melhor agora. É falacioso. As mulheres são as
primeiras prejudicadas nos despedimentos, têm os filhos a cargo (antigamente,
também, só que elas não trabalhavam); vivem em condições miseráveis, com os
rendimentos criados pelo Estado rosa para que se calem em relação aos biliões
desperdiçados em negociatas maradas e a entreter os desempregados com formação
estupidificante, vazia de conteúdo e utilidade.
Agora há mais comida e mais liberdade relativa, é certo, mas isso acontece em todo o mundo. Com o passar dos anos, estamos a caminhar para a posição que ocupamos desde quase há 100 anos: a cauda da Europa. Mas, agora, com partidos, com liberdade, com uma dívida colossal (a 24 de Abril de 1974 não tínhamos dívida) e num país cor-de-rosa, como salientou a tal parladora, interessa enriquecer a unidade básica da sociedade unipessoal do PS, e deixar o resto à mercê do que calhar.
Agora há mais comida e mais liberdade relativa, é certo, mas isso acontece em todo o mundo. Com o passar dos anos, estamos a caminhar para a posição que ocupamos desde quase há 100 anos: a cauda da Europa. Mas, agora, com partidos, com liberdade, com uma dívida colossal (a 24 de Abril de 1974 não tínhamos dívida) e num país cor-de-rosa, como salientou a tal parladora, interessa enriquecer a unidade básica da sociedade unipessoal do PS, e deixar o resto à mercê do que calhar.
Se o arrependimento matasse, nunca teria achado que o PS era
um partido inclusivo, solidário e evolutivo. Foi-o, a espaços. Mas, desde os últimos anos após
virar à esquerda, deteriorou-se a partir do momento em que a liderança, com a
sede de poder, se envenenou com o Bloco de Esquerda, tornando o único partido
parceiro do povo, numa elite de minorias e de cunhas de bradar aos céus.
Se o arrependimento matasse, eu já estaria morto por me
meter metido nesta coisa do Partido Socialista. Agora resta-me assistir ao
descalabro desta partidocracia e, ver o rumo que Portugal, irá seguir lenta,
mas de forma segura para a exterminação da esquerda.
Vem ditadura? Que venha, nunca tivemos nenhuma na nossa história. Ah! O Estado Novo? Isso! Não foi ditadura, foi um regime autoritário. Apenas…
Vem ditadura? Que venha, nunca tivemos nenhuma na nossa história. Ah! O Estado Novo? Isso! Não foi ditadura, foi um regime autoritário. Apenas…
Estado Novo é, também, este que vai aparecer lá para o final
deste ano. Isso sim, é mais um estado novo com validade eventual de 4 anitos.
reproduzido com autorização do XOKBLOG
https://xokmagazineblog.wixsite.com/xokmagazineFernando de Sucena
Imagem (Arquivo/Produtores Reunidos-TEAM MF)

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