quarta-feira, 31 de julho de 2019

OS DADOS, DADOS E NÃO DADOS



Fala-se muito da protecção de dados e da privacidade.
Se, no que toca à privacidade, essa é garantida porque, por exemplo, só depois das golas é que se descobriu que era obra do padeiro, que chegou a adjunto dum xuxas qualquer, no que respeita aos dados pessoais que não damos mas que nos são retirados sem termos autorizado, a história é outra.
A CNDP, ou o projecto RGPD, já devia estar regulado, com a privacidade de dados, a forma como são usados e, sobretudo, como se conservam, em vigor. Mas, o parlamento quer proteger as suas próprias infelidades sociais, arrastando a legitimidade do trabalho desta comissão para uma subalternidade duvidosa.
A Segurança Social e o Fisco, em especial, a primeira, utiliza abusivamente os dados para investigação de atribuição de rendimentos, subsídios e outros valores atribuidos para quem vive do Estado. Depois, quando deve utilizar esses mesmos dados, que voluntariamente lhes fornecemos para reavaliação de algo, ou para contraditório, os mesmos, são ignorados.
E o que tem isto a ver com dados e conservação dos mesmos? TUDO.
Existem uns empregados recrutados, a contrato, duma aberração chamada banco de horas, que trabalham em serviços sensíveis durante algum tempo e que têm acesso a toda a nossa vida. Mas que é isto? Quem autorizou o Vieira da Silva, o Márinho do Fisco, ou a Chica Dias, a mandar um badameco qualquer investigar e ficar a saber, se necessário for, mais do que eu próprio de mim mesmo?
Já basta, haver chefes a mais com acesso a dados pessoais quanto mais gajos que são repescados no desemprego e escolhidos à cunha, ou pela cor da associação delinquente a que pertencem ou da qual têm cartão de sócio, quererem saber quantas gajas tenho a soldo ou quantas vezes mando o (des)governo do governo à merda? Só devo deixar consultar os meus dados quem eu quiser. Isto é como ter relações anais: só me usa, quem eu deixar…
A propósito de chefias, existem secções e unidades, em quase toda a função pública, em que existe um chefe para quatro mal-empregados, enquanto a lei diz que, são no mínimo 10. E isto não tem a ver com implicação. Passa, primeiro pelos balúrdios desperdiçados para o pagamento dos favores políticos, e, depois, pela insegurança dos meus dados pessoais.
O problema é que quanto mais chefes houver, mais patamares de protocolos de acesso aos dados eles têm e mais vulneráveis os nossos dados estão. Por isso, é urgente cortar nas chefias intermédias, falsos chefes, desnecessários coordenadores, etc., e aumentar a capacidade laboral dos subalternos pois, desta forma, o acesso aos nossos dados estarão mais limitados e impedidos de serem vistos, coscuvilhados e partilhados por qualquer parolo, a passar tempo numa qualquer secção pública, incluindo conservatórias, tribunais, lojas do cidadão, etc…
Estes dados são consultáveis e recolhidos nos sites das entidades referidas, por consulta aos quadros de pessoal, organigramas, portarias, actas e deliberações, disponíveis na net, onde até é possível encontrar os telefones, extensões, matrículas de viaturas dos funcionários e tudo. Portanto, protecção de dados altamente eficaz. Ainda bem, e assim podemos dormir descansados, porque se sabemos os das moças e dos moços, estes também sabem dos nossos.
A protecção de dados é um direito constitucional sério, e que deve ser bem gerido. Aliás, a UE até já nos avisou de eventuais penalizações pela não transcrição das normas para a nossa legislação, em especial o artigo 30º do Regulamento (EU) 2016/679 (RGPD). Atente-se na data: 2016.
A qualidade dos serviços e o índice de confiança nos governantes definem a eficácia de um país. Por cá, a coisa é diferente. Os dados circulam em e-mails, em listas de convites para eventos e o diabo a sete. Até existem espiões despedidos a receber ordenado na mesma e a servir de interface informativo. A culpa, se calhar, de estarmos a comer o pão que o diabo amassou, não é só do padeiro recém-descoberto no governo, mas de outros que estão por aí ocultados.
Se tudo se sabe e nada se penaliza, porque tanta impaciência e guerrilha social com este tema? É que, no fundo no fundo, as entidades comerciais têm os dados todos e mais alguns e chateiam os cidadãos em campanhas de marketing agressivo. Como sabem eles que eu sei que eles sabem que sabemos que os dados são comprados? Quem os vende? Basta ir aos sítios certos e não apenas à dark web. Basta aceder ao Google e pedir por bases de dados.
Isto que se passa agora, transforma aquela cena hilariante dos números telefónicos que foram partilhados, por engano, pela PT há uns anos por causa de um filtro do excel desactivado, numa coisa de amadores.
Não me liguem nem postem nada com dados meus, porque significa que os foram buscar a qualquer lado sinistro, pelo que eu poderei processar todos por terem dados não validados e serem pretensamente fakes ou falses news, entupindo, ainda mais os tribunais, já de si, atafulhados de queixas, como podem comprovar numa breve consulta aos dados disponíveis, na net.
Para se divertirem com esta baralhação, consultem as sugestões de leitura abaixo indicadas, e terão momentos de diversão garantidos, em família ou em convívio com amigos, no bar mais perto de si.

 
 A forma mais segura de proteger os nossos dados.


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Fernando de Sucena
Imagem: Google

quarta-feira, 24 de julho de 2019

REGRESSAR AO PASSADO


REGRESSAR AO PASSADO

A propósito do que se tem falado sobre os políticos, sobre o Bernardo ou Abelardo ou Brunado da Madeira, e dos seus dislates, e tentando, em simultâneo, abafar os escândalos deles, sugerimos uma leitura muito, muitíssimo, atenta a esta prosa, recheada de conceitos profundamente futuristas e inteligentíssimos. Só para alguns. Só para bafejados pelo raciocínio futurista.
Ora, segundo cogitações últimas acerca das leis da física, passemos para os trinetos dos bisnetos nos nossos trinetos a análise efectiva, no futuro, destes actuais desvarios e supostos.
A Física idealiza, mas ainda só através de cálculos, que no futuro poderemos viajar no tempo e ver o passado lá mais no adiante do tempo. Estranha coisa que a quântica enxerga como teoria.
Para as vossas cabaças neuronais não afrouxem, o exemplo é dado pela seguinte exposição clarividente da Física. Exemplo, este, reconhecido e constatado por todos. O electrão que neste exacto momento o nosso olho identifica, demorou cerca de 8 minutos a sair do Sol e a chegar até nós. Como a luz contínua a viajar, o tempo futuro imediato. Fácil!
Ora, portanto, se fôr possível andar a velocidades superiores à da luz, será possível vermos o passado enquanto andamos para o futuro, quer viajando no tempo, quer utilizando portais para saltar milénios. Sim, os físicos são mais marados que a Geringonça.
Esta utopia, ou mais pomposa uma bizarria infactável (que palavra, chiça!) será interessante para se poder assistir às confusas confusões de Sócrates (o tuga) e embora não possamos intervir poderemos vislumbrara a verdadeira essência da realidade dos facto podendo mesmo averiguar a Verdade.
Também será interessante vermos o responsável pelo estonteante concurso de admissão para Guarda Florestal a trabalhar, ou, ainda, quiçá, um matarruano islamita a levantar o cuzinho para o ar antes de se fazer explodir, ou sentirmos os orgasmos mentais das bloquistas a pensarem variáveis para desestabilizar as minorias existentes, calmas que vivem per si.
Estou delirante com esta possibilidade hipotética, mas não entusiasmado. É que essa forma de recordar, também faria com que, ao descrever as coisas como se passaram, fosse igualmente impedido de escrever, porque este tempo, vindo do futuro, é mais recente do que o dos factos, sendo assim cerceado de apresentar tal queixume.
Reescrever a História pode ser maquiavélico. Não se conseguem omitir, nem evitar todas as safardices que toda a gente comete. Não deveria ser muito agradável, vermos os filhos a errar, as nossas filhas a serem enganadas … Vendo bem, também se saberiam todos os enganos com todas as amantes e as facadinhas no matrimónio de toda a gente. Bolas! Caraças, se calhar mão será assim tão bom…
O que é mesmo bom, é o desenvolvimento que a Física e Mecânica Quântica estão a ter. É bom para todos…
Para saber muito mais sobre o tema:


Fernando de Sucena
Imagem: Retirada do Google 



reproduzido com autorização do XOKBLOG



quarta-feira, 17 de julho de 2019

BUTAR AOS 10 A 6


BUTAR AOS 10 A 6
Já não bastava termos esses putos imberbes, imbecis e papá-dependentes, com consultas de pediatria até aos 25 anitos, buscando rendimento com abonos de família e pensões de alimentos até serem quase avôs e a viver à conta dos pais, como agora apareceu a ideia animalesca de um gajo para pôr essa malta que nem sequer sabe escrever ou ler em condições, a votar.
Seria plausível se, os nem-nens, contribuíssem com rendimentos laborais, com a assunção jurídica de todos os crimes e alarvidades policiais e criminais que praticam a rodos, ou utilizassem a cabeça para pensar na sociedade e à séria, em vez de ocuparem os neurónios já intoxicados dos MDMA e outras composições modernas de alteração da mente, a pensarem em fornicar que nem animais.
Quiçá por isso, o PAN achar que estes animalecos podem votar. 
Ah, ah, ah! como diz o burlão-mor, o madeirense.
Por outro lado, entende-se andarem os ‘pans’ e amigalhaços, (não confundir com Pans & Companhia) todos desvairados, a fazerem um enorme estenderete a tentar apoio (para lamentar) que faça com que qualquer coisa que mexa possa botar. A sugestão é a de que criem o Cartão do Cidadão Galináceo, pois as galinhas cumprem religiosamente o seu direito social e fisiológico e botam de dois em dois dias.
Sinceramente! Putos e putas, claro, com calças a caírem do cu (eles) e cintos largos a fazerem de saias (elas), sem ideias, sem dinheiro, sem futuro e sem inteligência própria não podem votar. Nunca! Jamais! Em tempo algum!
Votar é um acto de vontade pessoal, livre e que exige algum raciocínio e jeito manual para acertar com dois traços num quadrado, bem maior do que o do boletim do Euromilhões, é certo, mas ainda assim, pequeno.
Votar, é na linguagem esquerdista, um acto consciente e social e apesar da militância obrigatória, nunca chegaram tão longe na burrice como estes bípedes acéfalos que se candidatam a serem os maiores adversários do Bloco de Esquerda, lote partidário onde qualquer aberração e animal esquizoide, pode exercer esse direito exclusivo de qualquer humano às direitas, de colocar o papelito num caixote quando o (des)governo manda.
Parece-me, que desta vez e no seguimento de outras decisões tomadas pelo parlamento, e que se referem aos atentados terroristas das greves dos professores e dos enfermeiros, ainda existem pessoas no palácio adstrito ao antigo matadouro de São Bento, que categorizam as idades pela sua importância. 
Realmente, um semi-homem ou uma mulher imberbe, não reúnem as capacidades mentais para exercerem o direito de votar. 
Deixem as crianças saírem da pediatria aos 21 anos. Deixem as crias perderem o direito às pensões de alimento, quando atingirem a idade da reforma. Deixem a rapaziada aprender a ler, a escrever e a fazer contas como se andassem na escola, e depois poderemos falar do direito a votar.
Votar é um direito, mas não praticar violência doméstica sobre os pais e os idosos, também, é um direito destes. Votar aos 16 anos é um direito, mas não praticar vandalismo, e obedecer à autoridade, também são um direito dos outros. Votar pode ser um direito desses menores, desde que a maioridade e independência, sejam assumidas por eles, o que não acontece.
Deixar a miudagem querer fazer coisas de adultos, resultou sempre em merda. E o pior, não é os infanto-juvenis quererem, é os grandes acharem que permitindo tais desideratos, são mais responsáveis. Tretas e absurdos de alguns cromos que andam por aí.
Mas, a ideia cai por terra, quando falamos de juventude que não gosta de obedecer, nem de ser mandada. Se o voto fosse obrigatório, a coisa era mais penosa; agora assim, aquela malta levantar a ossatura cedinho, a um domingo, para ir votar? Népia! Ainda, por cima, estarão certamente, todos ressacados da noitada passada a beber shots em discotecas onde nem sequer têm idade para estar… Pois é pessoal, é como dar pérolas a porcos. Nem vale a pena pensar nisso e muito menos tentar chegar a conclusões inconclusivas.
A terminar, e como uma das características do bom cidadão é ajudar a desenvolver esta terra herdada de Viriato, aproveito para sugerir a todos os deputados, que já agora, comecem a tratar as crianças dos infantários e do primeiro-ciclo, como potenciais eleitores assim que deixem o desmame, ou na pior das hipóteses quando comecem a fazer cocó sozinhos, que como se sabe, por complexos estudos científicos, demonstra maturidade e autonomia. É disto que o PAN fala e assim sendo sim, com razão.
Volta Salazar que estás perdoado, mas traz mais um ou dois sósias para porem este circo, que se chama Portugal, bem arrumadinho…



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Fernando de Sucena 
Imagem: Google