FALTA DE RESPEITO
Quando comecei a bulir, ali mesmo, mesmo no final dos anos 70, as empresas eram austeras no funcionamento e no recheio técnico dos empregados de escritório, como então se dizia.
Passaram-se décadas, ao longo das quais as entidades patronais foram melhorando as condições de trabalho e de funcionamento, sobretudo, a partir do final do século passado.
Os trabalhadores tinham uma certa imagem de responsabilidade perante o cliente, utente ou comprador.
O que nunca esperei ver, é o que acontece agora. Serviços sem disponibilidade de papel higiénico – já foi pior do que atualmente, restrições nas canetas e cópias de documentos – incluindo as previstas na lei, ou a desenvoltura com que os funcionários se passeiam, pelos corredores e espaços públicos, na proporção inversa do tamanho das filas de espera. E o tempo que demoram a falar, a responder às mensagens no telemóvel, e a fumar na rua!
Agora aquilo que me irrita verdadeiramente, é a mania das mulheres trabalhadeira, andarem de cafeteira elétrica, para aquecerem água para bebericarem chás, à frente de todos, como se estivessem num qualquer café em tempo de repouso. É vê-las de cafeeira na mão pelos corredores, lembrando a imagem vintage dos nosso pais e avós, nas casas onde partilhavam a dormida, andarem a exibir os penicos pela casa.
Francamente, é uma falta de respeito e um gasto extra para as empresas em energia. Palmilham mais quilómetros para isto do que para resolverem os assuntos. Note-se que isto acontece nos centros de saúde, nas finanças, na aima, na segurança social, no ambiente e por aí fora. Enfim parece uma praga…
Haja termos, juízo e responsabilidade, mulherada.
Trabalho é coisa exigente e responsável.
FS
Sem comentários:
Enviar um comentário