quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

A FALÁCIA ELEITORALISTA DO ORDENADO MÍNIMO


Após o 25 de Abril de 1974, e contrariando a ideia pré-feita de acabamento com a miséria e com os ordenados de miséria, criou-se essa ferramenta aberrante do ordenado mínimo, bisavô do pagamento da inépcia e da estupidez.
Super-qualificados a ganhar o mesmo que imberbes, solteiros a gastar à tripa forra em gajas, metanfetaminas e telecomunicações em oposição a casados, verdadeiros sustentáculos da família mais ou menos disfuncional, sem dinheiro para satisfazer as necessidades mais básicas.
Os escalões de vencimento acima, desde tão miraculoso ordenado mínimo, não compensam os anos de serviço dos funcionários mais antigos e sapientes, eu vão perdendo estímulos e motivação pelo desaparecimento dos níveis entre os anos de trabalho e a produção obtida, face aos novos que entram a ganhar o mesmo ou mais, mas sem mais-valias.
A imposição contra-natura do ordenado mínimo, definida pela esquerdalha abrilista, veio deturpar e conspurcar o mérito, o esforço e, também, não tenhamos medo em o dizer, o reconhecimento do patronato face aos mais esforçados. Antigamente, sem ordenados mínimos havia respeito institucional e valorização humana. Agora, é cada um por si e a ver quem mais engana, sendo que é mais difícil ser patrão do que um qualquer mal-empregado.
O ordenado mínimo veio empobrecer a classe média e estragar a qualidade dos serviços, em especial o serviço-público. Todos deviam começar pelo mais barato possível e ir subindo mercê do desempenho e não como acontece agora, pelo tempo de contrato.
Esta subversão, do pagamento do tempo de trabalho é terrorismo social do mais primário. Nunca, como agora, se viu tanto compadrio assalariado e corrupto, devido ao facto de a incompetência ser remunerada de forma simples e igualitária. O comum no século XXI é despedir-se um funcionário antigo, competente e que até produz, só porque ganha o que merece e não o ordenado mínimo, e trata-se de o substituir por outro mais barato e mais burro. E assim, perde-se na qualidade, e com o passar do tempo tudo piora.
Se não fosse este brilhante pensamento, anti-fascista, não teríamos a quantidade medível em toneladas, de carne política a ganhar chorudos ordenados (mínimos em termos europeus) pois a grande maioria de Varas, Sócrates, Relvas e quejandos, continuariam a exercer as suas actividades administrativas regulares, subindo na hierarquia a pulso, como muito bem se preconizou na inicial República.
Este fetiche do ordenado mínimo está a estragar a economia, a sociedade e a hipotecar o futuro das gerações vindouras, pois a Segurança Social não pode financiar reformas chorudas para uns quantos e miseráveis para a maioria, inda assim, desviando minúsculas parcelas da grande maioria dos colocados no fundo da pirâmide dos trabalhadores para a engorda dos que se encontram no topo, sobretudo, os que se intitulam autarcas, políticos.
Não critico a aplicação de uma base de ordenado de trabalho, mas sim a forma como é aplicada à tôa a administradores de ‘coisas’ do estado.
Se, o Estado preconiza os escalões, as carreiras e os índices, sem que isto seja benéfico, como podem os privados dizer não? Acontece que, funcionários públicos de décadas ganham bem menos que os que entram para a mesma categoria agora. Isto é anormal, absurdo e ignóbil. Isto é gozar com quem trabalha e com quem necessita de sobreviver.
Se querem impor a regra do ordenado mínimo, criem-se tabelas como as que existem para os sugadores económicos arregimentados no RSI, no PSI, no PCI e, porque não, de acordo com o nível em que se encontram na PDI? Assim, um gajo que só quer trabalhar uns tempos para ter direito ao subsídio de emprego, não deve ganhar o mesmo, de inicio, que um tipo que está há um ror de anos no batente e que até ensinou o gajo anterior. A experiência a dedicação, o mérito e o valor têm, devem ser valorados, já que o reconhecimento hoje em dia é uma palavra tão condenável como vergonha.  
Acabando com o ordenado mínimo dado sem critérios, melhorar-se-á a economia, a qualidade do trabalho e aumenta-se a motivação pois, a décalage entre experimentados e eficientes funcionários, e os outros, tenderá a aumentar permitindo separar o trigo do joio.


É que, ainda sou do tempo em que havia aprendizes de balcão que subiam até gerente de loja com melhorias substanciais no vencimento em função do tempo na empresa. Ainda sou do tempo em que um gerente, (não confundir com gestor) antes de chegar ao topo de carreira, começava pelo, arquivo e pelo expediente. Isso sim, era valorizar, desenvolver o ego e promover a ambição. Mas, nesse tempo havia inteligência e nem todos queriam ser doutores para não terem de trabalhar muito...
O trabalho deve ser remunerado de acordo com os resultados e objectivos pretendidos. Estou-me nas tintas, e vós devíeis estar igualmente, para o que autor de O Capital, um tal Karl Marx escreveu no século XIX. O mundo mudou, a produção e os métodos também, as pessoas igualmente, a filosofia idem. Enfim vivemos num mundo completamente diferente, em que aberrações politico-sociais, como a obrigatoriedade do ordenado mínimo não fazem sentido absolutamente nenhum.
Portanto, em jeito de conclusão, enquanto não se exterminar esse conceito retorcido, discriminatório e inibidor que é o ordenado mínimo, o país não se desenvolverá. E é pena.
Texto: Fernando de Sucena
Imagem: Google

UMA ACHEGA AO CHEGA


Estou surpreendido, face áquilo que vejo na imprensa, e mantendo a distância das manipulações inerentes às próprias sondagens, com as constantes oscilações dos partidos, o que me admira mais é, de facto, o facto de a percentagem do Chega ser, ainda assim, muito inferior ao esperado.
Reclama-se da corrupção entre a classe política e pouco se faz. Uma vergonha. Contesta-se a palavra vergonha e pouco se faz. Uma vergonha. Protesta-se contra a importação maciça de malta imprestável. Uma vergonha. E, de vergonha em vergonha, vergonhosamente, vamos desperdiçando tempo, recursos e votos na pasmaceira esquerdista. Uma vergonha.
Todavia, esse crescendo do Chega, já incomoda em especial, o polvo rosa e o partido da associação de terroristas, que com tamanho crescimento afecta, claramente o status quo instalado desde 1974, num cozinhado preparado e apurado pelos defuntos, Soares e Cunhal.
O Chega, começa a chegar ao povo, o verdadeiro e único impulsionador da democracia, e igualmente, a dar uma achega para o futuro.
Chega de termos vergonha de dizer mal. Chega de termos medo de denunciar os males da sociedade, da justiça e da saúde.
Com a entrada do novo ano, e uma previsível crise política, lá para o meio do mandato parlamentar que resultou da passada eleição, convém a malta toda perceber que já chega de marasmo. Já chega! Basta! Não é vergonha ser contra esta pseudo-democracia. Não é vergonha nenhuma ser do Chega. Até é bom ser-se. 
 
Utilizando a minha experiência política abrangente, porque percorri quase todo o espectro partidário, na actividade desempenhada, começo a ver um futuro risonho. Quanto mais decaio na vida, desgastado pela idade, mais arribo com as expectativas de ver a extrema-direita ressurgir. Foram quase 50 anos de espera, pela recuperação, da moral, dos bons costumes e do respeito, destruído, no século passado, com esta casta de pseudo-democratas oportunistas, egoístas e gananciosos .
Mas, atenção a essa malta. A coerência e a demagogia, são inimigos da certeza. O Chega não pode mudar muito os princípios norteadores a que se propôs, sob pena de ser mais um partido Livre, racista, esquizofrénico, sensaborão e semi-anarca. Chega de zigue-zagues. O Chega tem de ser rectilíneo. Racismo, nacionalismo, fascismo, é tudo uma questão de perspectiva e interpretação da sociedade. Por isso, só tem de manter a o rumo que tomou e que tem vindo a colher frutos, maduros é certo mas, recolhidos em quantidade.
Texto: Fernando de Sucena
Imagem: Google

O QUE É O RACISMO EM PORTUGAL?


Os pretos andam muito excitados com aquilo que outros pretos, ainda mais parvos do que os primeiros, andam a fazer. Uns provocam para serem uns desgraçadinhos, pobretanas, em que implicam com eles apenas pela cor da pele, a maior parte das vezes mal-cheirosa. Aliás, quando temos um meio escuro a insinuar isso no Parlamento, outro que viveu à conta do OE pago pela esquerda marada e uma gaga estrangeira que, só não diz mais asneiras, porque a língua tem um filtro de lerditude, está tudo dito quanto à inteligência desta gentalha.


Fui criado, educado, cresci e convivi a minha vida toda com pretalhada, tendo inclusive uma parte muito grande da família dessa cor e derivados, mas nunca se viu tanto escaruma imbecil por aí. Pelos vistos, nesta raça, a estupidez é congénita e quanto mais a Sociedade se esforça por os educar, mais primatas ficam. Não sei se do ar atmosférico, se dos subsídios e portas franqueadas que o Estado lhes dá.
Portugal é, efectivamente um país racista. Terem ensino gratuito; apoios sociais; subsídios para virem dos áfrica, parir através do nosso mau e racista sistema de saúde; matarem em bando de energúmenos, pretos, brancos, azuis ou whatever e não verem nos média racistas e manipuladores, manifestações de brancos a exigirem justiça pelo assassinato de um português, branco no Campo Grande é racismo. Mas, como se refere maioritariamente à mancha negra que aqui pulula não é racismo.
Estragarem os prédios sociais; Destruírem transportes colectivos e propriedade privada; violarem e agredirem crianças e menores, pretos ou brancos, tanto faz é racismo, mas isso não interessa dizer. Isso é racismo. Mas como são acções animalescas normalizadas pela negritude não interessa falar de tal, pois, se alguém a levantar a voz é logo processado e condenado por ser racista. Para um preto ser racista é não ser preto, independetemente do que quer que se faça. Porque, se um preto esfaquear outro é um ajuste de contas, mas não é racismo, porque a córnea do animal não distingue o branco.
Faço um parêntesis, porque de acordo com as leis da física, o escuro é a ausência de luz e o branco a soma de todas as cores. Por isso, eles são monocromáticos e parvos, e os brancos irradiam alegria e cor. A natureza tem formas muito subtis de separar o homem dos outros animais.
Temos um movimento quase ilegal, terrorista e grotesco chamado SOS Racismo, que entende que o racismo é negro, pois só existe uma cor. Essa coisa tenta, juntamente, com os movimentos de fufaria e da gayada eliminar a Sociedade normal, produtiva e evolutiva.
Até porque na SOS Racismo, há uns tempos atrás, aquando da minha deslocação lá por causa de um problema com um vizinho (preto) disseram-me que não poderiam intervir porque estão direccionados para as minorias. Atão, eu face a isto tudo, não sou uma minoria, porra? Branco em minoria, com atitude e comportamento inverso ao dos outros, sou ostracizado por eles, e quase agredido, e não sou vítima de racismo? Isso é racismo mas com cor diferente, pois é. Tenho de actualizar os meus princípios de Calimero.
Se quanto ao racismo com os blacks estamos mais ou menos esclarecidos, problema maior pior são aquelas aberrações brancas que defendem, estes merdas, com unhas e dentes, esquecendo-se, eles, que na primeira oportunidade irão ser mais uns nas estatísticas da criminalidade cometida por estes gajos e gajas desenraizados, descontextualizados e atrasados que se recusam a utilizar as ferramentas que os brancos e o Estado lhes dão para serem civilizados, homens e mulheres de bem e não aquilo que ateimam sem ser: uma raça problemática, primitiva, tribal e completamente avessa a tudo o que não encaixa naquele mini cérebro coberto com uma espécie de pentelho, fora do sítio. Esta interpretação é racista. Poderá ser, mas como me considero branco e não gosto de ser equiparado a mais ninguém senão a mim mesmo, considero que tenho os meus direitos de dizer o que acho, até porque a Constituição esquerdista de Abril, permite que tenha liberdade de expressão, desde que não incite ao ódio e à violência contra o que quer que seja, ou isso signifique.
Portanto, para concluir que a conversa já vai longa. Andar à borlix nos transportes, saltar pórticos da CP, partir material urbano, fazer churrascos no meio dos passeios (Queluz parece quase o Soweto); ouvir música, alto e beber de copo na mão à porta das mercearias dos meios pretos que se veem do Bangla ou o raio que os parta; mijar entre os muros e os carros, comer no meio das escadas dos prédios, a fast-food que adquirem noutros lados, entre outra atitudes e comportamentos eruditas e inteligentes, e não serem chamados à atenção é que é uma atitude correcta e não racista?
Chiça! Então sou mesmo burro porque pensei que fazer o certo é que era não ser racista. Por favor, acelere-se isto depressa para um estado repressivo, militarista e mais segregacionista, enquanto não viramos uma selva, que é bem pior do que o Planeta dos Macacos, porque (no filme) estes ainda tinham alguma réstia de humanidade e urbanidade, coisa que esta negritude, e cada vez mais brancos estupidificados, nem sabem o isso é, porque as redes sociais não dispõem de Dicionário associado.
Afinal, Portugal não é um país racista, nem somos racistas, nem sabemos o que é isso. O que há é muita gente sem nada que fazer a provocar e a esticar a corda para serem falados. Apenas isso.

Texto: Fernando Sucena

Imagens: Google


Nota: Antes de ofenderem e me chamarem mais nomes, passando nesse caso a um direito de resposta, que por sua vez pode dar acesso a queixas por ofensas, difamação, e o diabo-a-sete, vejamos o princípio orientador da liberdade de expressão (que é o caso).
Liberdade de expressão é apanágio da natureza racional do indivíduo e é o direito de qualquer um manifestar, livremente, opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do governo ou de outros membros da sociedade. É um conceito fundamental nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.
A liberdade de expressão é um direito humano protegido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, e pelas Constituições de vários países democráticos.
Segundo o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras".
Não há opiniões interditas, no sentido de se proibirem opiniões diferentes de uma certa «verdade» acolhida e protegida pelo Estado. No entanto, a expressão de uma opinião pode ser ilícita, se ofender outros direitos ou interesses dignos de protecção.
No direito português, não existe aquilo a que costuma chamar‑se «delito de opinião». A importância atribuída à liberdade de expressão é tão elevada, que nem sequer é proibido criticar ou contestar outros valores ou princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa. Por exemplo: apesar de ela impor a organização republicana do Estado português, não é proibido defender publicamente a instauração de um regime monárquico; apesar de proibir a tortura, não é proibido que uma pessoa se manifeste favorável a essa prática; apesar de proibir a existência de associações racistas e fascistas, não é proibido que uma pessoa se assuma racista ou defenda a ideologia fascista.
Todavia, essas manifestações de opinião serão ilícitas se o modo por que são feitas ofender interesses também protegidos. Tal sucederá, por exemplo, com o crime de discriminação racial, religiosa ou sexual, que consiste, nomeadamente, em desenvolver actividades de propaganda que incitem ou encorajem a discriminação e em difamar ou injuriar uma pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, religião, sexo, orientação sexual ou identidade de género.
Sem mais comentários!

A QUEM DEVO NO QUE ME TORNEI


Para os que acham que sou um falacioso social, respondo com este apontamento. Curto cirúrgico e objectivo. Realmente, não o meu círculo de amigos, mas sim, o círculo alargado de conhecidos com ligações profissionais é digno de realce, até porque, a eles devo muito do saber, do conhecimento e da adaptabilidade à sociedade. Foram eles, e através deles que as aptidões foram desenvolvidas.
Em edições anteriores, falei nisto, mas desta vez, remeto-vos para o magazine XOK, onde nos números referidos, o longo da prosa, podem ver alguns apontamentos sobre estas pessoas ímpares. Utilizando os conceitos filosóficos da impossibilidade de repetição do momento individual em outros de outrem, estes foram os cidadãos da minha vida.
PAULO BRANCO (o produtor de cinema) Xok Nº15; FRANCISCO (CHICO) MACIEL (o empresário musical e não só) Xok Nº 16);


SAMUEL WILSON (contabilista da CONTA-ALPHA e director do antigo Jornal de Queluz) Xok Nº 17; DOMINGOS FAÇONY FERREIRA, meu padrinho do segundo casamento, ex-patrão e amigo de longa data, Xok Nº 13; LUÍS PEREIRA DE SOUSA (o grande comunicador da televisão e rádio) Xok Nº 8; JORGE TRABULO MARQUES (comunicador e repórter aventureiro e esotérico) Xok Nº 23; PETER MACHADO (Fotógrafo de imprensa músico e empresário) Xok Nº 6; RICARDO LANDUM, sim esse. O tal músico. Foi com ele que despertei para a música em pleno e mantem-se uma ligação de amizade desde 1979) Xok Nº 7; MARIA TERESA HORTA (a poetisa, escritora e feminista que me lançou na revista Mulheres) Xok Nº 9; RUI ALMEIDA (o jornalista e repórter, que naufragou recentemente e agora no canal 11, que me acompanhou pelas rádios nacionais e televisão portuguesa em projectos diversificados) Xok Nº 14; ORLANDO GONÇALVES, uma figura ímpar da política do jornalismo, director do extinto Noticias da Amadora, durante décadas, que me modelou os ímpetos direitistas) Xok Nº10; Drª. FÁTIMA SENA e SILVA (Ex-administradora de Gestão de Doentes do Hospital Amadora-Sintra) com quem aprendi quase tudo sobre Recursos Humanos Xok Nº44; Drª. BLANDINA MADAIL, falecida na década de 80, que foi quem me deu real valor das competências de comunicação humana e gestão de apoio, XOK Nº44; Dr. ALTINO MOREIRA CARDOSO, meu professor do Secundário, no Antigo Liceu de Queluz, foi meu director do Jornal Amadora-Sintra, Xok Nº 12 e, claro VASCO CALLIXTO, que na década de 80 acompanhou e apoiou, um projecto diferente de informação automóvel, através das suas publicações os apontamentos de rádio, na Rádio Comercial. Todos eles em conjunto, e durante anos formataram e condicionaram o meu desenvolvimento técnico e humano. A todos, o agradecimento do que não se pode agradecer porque foi dado de boa-fé e com o coração.
Mas, uma vida recheada não se desenvolve apenas com profissionais destacados. Faz-se, sobretudo, com os amigos, amigas e familiares. 
ISABEL TEIXEIRA, agora, da COSTA (a irmã que durante muitos anos foi a concorrência a crítica mais importante na área do jornalismo) Xok Nº 19; RUI JUNÍPERO (amigo e vizinho de infância e adepto das artes manuais e interligado a alguns dos meus projectos iniciais da década de 80 do século XX, às miniaturas, vulgo kits) Xok Nº 23; AMADEU CASTRO DINIZ DIAS (amigo e vizinho e infância, apoiante e impulsionador incondicional de muitas das ideias que geraram projectos importantes meus) Xok Nº 23; MÁRIO RUI DE MELO (amigo de comunicação e crítico de artes, director da Formiga Amarela, falecido em Outubro de 2019 que me informou do bom e do mau do sindicalismo) Xok Nº 23; JORGE ANDRADE (co-fundador do MAN e apoiante da minha carreira política, sempre às direitas) Xok Nº 28; MÁRIO TEIXEIRA (o pai e apoiante moral, técnico e financeiro de todas as minhas iniciativas, mesmo as que foram um flop) Xok Nº 28; ANTÓNIO LUÍS CIDADE (amigo, empresário e técnico de artes gráficas que me incentivou a manter uma postura profissional em tudo o que fizesse) Xok Nº 24; ANA CRISTINA ROSINHA (amiga e locutora de apoio dos meus projectos radiofónicos mais endiabrados e que sem ela teriam ficado incompletos) Xok Nº 24; MANUEL CARVALHO DE BRITO (amigo, empresário de pinhos e colaborador de alguns dos meus projectos) Xok Nº 24; MÁRIO JORGE AZEVEDO (amigo, designer e criativo gráfico, e colega de formação) Xok Nº 25; PAULO LOPES (conhecido pelo alemão, realizador de rádio e colaborador de outras aventuras sonoras, nos anos 80) Xok Nº 25; PAULA ALVES, amiga e enfermeira que me ajudou muitas vezes numa altura em que me encontrava muito debilitado, em profunda crise existêncial, Xok Nº44; CÍCERO FERREIRA, budista e um dos impulsionadores do meu gosto pelos automóveis e que me ajudou a criar jogos pedagógicos Xok Nº 43; CARLOS LACÃO GONÇALVES (amigo de juventude e de aventuras e desventuras com mulherio, meu gestor de carreira durante décadas, primo do deputado do PS Jorge Lacão) Xok Nº 17; FERNANDO SANTOS (amigo da juventude e técnico de informática) Xok Nº 19; VITOR RAFAEL, amigo dos anos 70 ligado ao ambiente, arqueólogo de profissão, Xok Nº 25; CARLOS VIVO (um amigo da juventude criativo de Multimédia e acompanhador privilegiado de muitas das iniciativas e projectos que marcaram a Amadora nos anos de 80; MANUEL DUARTE MONTEIRO (acompanhou-me na juventude na transição do ciclo para o liceu, nos escuteiros, nas primeiras manifestações e na produção de fanzines). Infelizmente, já falecido, XOK Nº 43; e ALEXANDRA TEIXEIRA, a minha esposa das últimas décadas que, durante anos impulsionou e apoiou todos dislates e desejos deste homem, mostrando existir, sempre um exemplar único do que é determinação, apoio e amor.
Quase todos eles, continuam interligados até à eternidade, porque as amizades nunca morrem. É a vida. Esses momentos fugazes ou constantes de convívio numa vida, tornam-se definitivos, perpétuos na memória.
Quer os amigos, quer os conhecidos ficam sempre na vida de cada um. Ainda bem quando são pessoas que veem por bem.
Nunca posso esquecer, também, o casal ABÍLIO POÇEIRO e MARIA DO CÉU, donos do Quiosque da Amadora, os quais, durante décadas abasteceram de publicações e edições a Biblioteca do CEDECA, 

e o amigo da instrução primária, como se designava nos anos 60, JOSÉ da CRUZ OLIVEIRA que partilhou os primeiros anos da infância e da juventude com brincadeiras e mais tarde com o gosto pelas colecções de revistas e jornais. Foi fundamental o seu entusiasmo pela causa, para mais tarde eu constituir a biblioteca/mediateca Mário Bento e utilizar as suas bases para a produção da primeira iniciativa cultural, independente, produzida por jovens da Amadora em 1979 a EXPO/ESPAÇO 79, com material da NASA, fornecido e recolhido por ele. Foi com ele, e mais uns tantos putos, que a Amadora cresceu.

Podem, os interessados, saber, ainda o que escrevi ao longo da vida, até 2018. Tudo na XoK Nº 18 e as diversas editoras que me acompanharam nos projectos de texto; Xok Nº 20; XoK Nº 21; Xok Nº 11 (o que eram fanzines); and so on….
Podem consultar, reler, ver as caritas dos referidos, tudo isto e muito mais acedendo a:
https://oblogdokota.blogspot.com                       

Texto: Fernando de Sucena
Imagens: Arquivo/Produtores Reunidos