sexta-feira, 3 de outubro de 2025

O HOMEM E A OBRA

 

Uma autobiografia bibliográfica da vasta produção literária de Altino Moreira Cardoso, nascido a 8 de dezembro de 1941, na freguesia de Loureiro, no Peso da Régua, e que espalhou e espalha a sua veia poética, literária e musical, pela música, literatura, jornalismo, história, pedagogia e teatro.

Este livro, é uma introspeção vivida e sentida pelo próprio a partir de uma outra edição da autoria de outro transmontano (Jorge Sales Golias) “Perfil Literário de Altino M Cardoso, que esmiuçou tanto quanto possível o conteúdo da sua escrita dedicada e assertiva nos temas escolhidos. Porém, faltava algo nessa obra: o sentimento pessoal posto em todas as criações.

Desta vez, o escritor efetuou uma reciclagem do outro livro e encheu as mais de 300 páginas com muita poesia, própria e de recolha etnográfica pelo Norte e pela região saloia. Deu livre criação à sua peculiar forma de falar de música, que é a sua paixão desde os tempos de estudante em Coimbra há muitos anos. A outra vertente da escrita é mais densa, advindo da intensa investigação, abarcando muito dos viveres desde D. Afonso Henriques, até aos saloios, passando pelo vinho, regiões do Douro vinhateiro, sobressaindo o trio de livros “O Grande Cancioneiro do Alto Douro”.

Também se perde em memórias e recordações do seu tempo de professor, com breves passagens pela análise dos poemas de vultos como Fernando Pessoa e Miguel Torga, a que acrescenta uma breve passagem pela colaboração nos anos 70 na extinta revista “Música & Som”, que eu lia avidamente, sem nunca me ter apercebido que aa pautas eram da lavra de Altino M Cardoso. Faz breves referências há sua década de gestão jornalística e editorial entre outras actividades, das quais muitas delas deram origem a livros. São mais de 60 os títulos publicados.

Poderão aceder ao site https://amadora-sintra-editora.pt, e vaguearem, calmamente, umas horas pelos conteúdos, deste escritor que foi meu professor, foi meu diretor e é desde sempre amigo, colega de escrita, conselheiro e um homem que diz sempre qualquer coisa nova e relevante quando se encontra em tertúlias.

 Aconeslho, pelos menos o site, pois as pessoas cada vez leem menos.

Oblogdolota, lê imenso…

 

Fernando Sucena

SOGRA GENEROSA

Uma senhora decidiu saber se os maridos das suas três filhas gostavam dela.

No dia seguinte foi dar uma voltinha com o primeiro e, na beira de um lago, escorrega, cai e, sem saber nadar, começa-se a afogar. O tipo, sem pestanejar, salta para a água e resgata-a.

No dia seguinte, encontra na porta da sua casa um Nissan Micra com o seguinte recado:

«Obrigado. Da tua sogra que te adora.»

No dia seguinte foi dar uma voltinha com o segundo e, na beira do mesmo lago, escorrega novamente, cai no lago e começa-se a afogar. O tipo salta para a água num instante e resgata-a.

No dia seguinte, encontra na porta da sua casa outro Nissan Micra com o recado:

«Obrigado. Da tua sogra que te adora.»

Foi com o terceiro e, mais uma vez, na beira do lago escorrega, cai e começa-se a afogar. O tipo fica a olhar para a mulher aflita e diz:

— Velha estúpida… Há anos que esperava por isto!

E vai-se embora.

 No dia seguinte, encontra na porta da sua casa um Mercedes Benz 250SL com o seguinte recado:

«Obrigado. Do teu sogro que te adora.»

 Anónimo


 

 

É MESMO TUGA, DASSSS

Estavam um Português, um Inglês e um Francês no inferno. O Diabo, com um ar maléfico, diz-lhes:

— Pois muito bem… quem quiser escapar do purgatório tem que me trazer um material qualquer que eu não consiga derreter. Naquela sala têm tudo o que existe na Terra. Escolham e tragam cá.

Vai o Francês, cheio de confiança, e volta com um aço especial usado em reactores nucleares, feito para aguentar temperaturas altíssimas.

O Diabo agarra no aço com as mãos e, à medida que o aperta, o aço começa a derreter completamente.

Depois vai o Inglês e traz um tipo de barro especial, usado para recolher amostras de lava do interior de vulcões.

O Diabo agarra no barro e, conforme o aperta, o barro começa a desfazer-se e a escorrer-lhe pelos dedos.

Por fim, vai o Português e regressa com duas bolinhas, uma verde e outra amarela.

O Diabo pega nelas, começa a apertar com toda a força… e nada. Tenta outra vez… e nada. As bolinhas continuam intactas.

Frustrado, pergunta ao Português, que se ria à gargalhada:

— Mas afinal… o que é isto?!

— M&M’s… derretem-se na boca, não nas mãos!

 

Anónimo