quarta-feira, 18 de junho de 2025

LOLITA - A FORMIGA QUE QUERIA CONHECER O MUNDO - RESUMO DO LIVRO

"Lolita - A Formiga que Queria Conhecer o Mundo" é uma história infantil escrita por Fernando Skinrey, ilustrada por Tecto de Nuvens Edições e Artes Gráficas, LDA. A história acompanha uma formiga chamada Lolita, que sonha em explorar o mundo além da sua colónia. É um livro que encoraja as crianças a sonharem, a serem curiosas e a darem um passo para além do que é familiar. A Casa do Livro e Vision Libraries oferecem este livro para compra.

"Lolita - A Formiga que Queria Conhecer o Mundo" é um livro infantil escrito por Fernando Skinrey e publicado pela Tecto de Nuvens Edições e Artes Gráficas, Lda.. O livro conta a história de uma formiga que sonha em explorar o mundo além da sua colónia. 

Trata-se de um livro evoluído no conteúdo, que puxa pelo raciocínio e pensamento crítico das crianças e jovens. 


 Sinopse:

A história acompanha Lolita, uma formiga que, ao contrário das suas colegas, não se contenta com o trabalho e as rotinas da colónia. Ela sonha em ver o mundo, em conhecer outras paisagens e pessoas, e em viver grandes aventuras. 

Temas:

  • Curiosidade e Aventura:

O livro destaca a importância de explorar, questionar o mundo e buscar novas experiências. 

Sonhos e Aspirações:

Lolita é um exemplo de como é importante perseguir os seus sonhos, mesmo que pareçam impossíveis. 

Cooperação e Solidariedade:

A forma como a colónia reage aos sonhos de Lolita, a ajuda e apoio que ela recebe, são exemplos de cooperação e solidariedade. 

Superação de Medos:

Lolita enfrenta e supera os seus medos para alcançar os seus objetivos. 

Recomendações:

O livro é recomendado para crianças de 7 a 9 anos. Além disso, pode ser usado em atividades educativas para estimular a imaginação e o pensamento crítico. 

Onde encontrar:

"Lolita - A Formiga que Queria Conhecer o Mundo" pode ser encontrado em livrarias online e físicas, e também em algumas bibliotecas, e nas Feiras do Livro de Lisboa e Porto

PAÍS DE COITADINHOS

Somos um país que gosta de ser coitadinho. Primeiro, coitadinho porque não havia o engodo da liberdade, coisa que agora existe, e não se pode queixar. Depois, andamos há quase 50 anos a nos queixarmos do golpe de estado abrilista, feito por militares, assente na premissa dos desajustes salariais entre os que batiam com o lombo na guerra e os que arrastavam os traseiros pelas cadeiras dos quartéis. Somos uns coitadinhos porque não tivemos um fascismo à séria, o nosso foi disfarçado de oligarquia intelectual. Somos uns coitadinhos porque quando chegou o Euro imposto por uma esquerda frustrada, o rendimento dos 'tugas' começou a desescalar em relação aos outros europeus. Somos uns coitadinhos porque somos o país mais antigo do mundo, enquanto que alguns dos outros que atravessaram guerras estão melhor. E os exemplos podiam continuar. 


 

Porém, agora somos coitadinhos porque os velhos que vieram do passado obscuro do analfabetismo político estão quase todos mortos e, os novos, vivem na atualidade. Somos coitadinhos, porque estes últimos anos, com a democracia tão almejada durante décadas, está em pleno funcionamento, e a opção duma direita populista, que não extremista - isso é com outros partidos e movimentos  populares - que tenta recuperar do afundanço de ideais, políticas e evolução económica, absorvida por partidos de extrema esquerda (esses sim, destrutivos das sociedades) que impuseram uma agenda patética, obtusa e retardada, apoiada pelos dois partidos mandantes com corruptos em destaque. Somos coitadinhos porque, estamos a abrir as portas a qualquer escarafunchoso imberbe vindo daqueles países que nada têm a ver com a nossa cultura. Somos uns coitadinhos, porque no final dos anos 70, recebemos quase um milhão de retornados, que eram portugueses, e agora, a paga dos descendentes desses migrantes das colónias é não votarem nos responsáveis pela sua vinda. 

Também, somos coitadinhos porque a descolonização feita por imbecis, em nada ajudou o país. Ao contrário de outras, de outros países europeus que salvaguardaram os interesses deles próprios. Somos uns coitadinhos? A direita populista não está a fazer golpes de estado, nem revoluções da treta, como aconteceu com o triste acontecimento abrilista de 1974. Essa direita que irrita os incompetentes e pouco inteligentes políticos em cena no palco do parlamento há anos, tem estado a subir com votos da população. Portanto, opção democrática. Não somos coitadinhos, pois quase metade da população não vota, o que demonstra o direito democrático de se marimbar para o sustento dos partidos pelo OE.

Concluindo, ainda bem que a direita à séria está em crescimento cá, ainda vai crescer muito mais com o apoio popular, pois, assim, serve de locomotiva a um cortar com a globalização e a subserviência às organizações e multinacionais globalistas, assentes no dinheiro sionista. Contudo, será importante, que essa direita refrescante saiba equilibrar o apoio financeiro que recebe (algum dele suspeito) com a ajuda aos necessitados da sociedade, desde que não continue a suportar um estado que paga tudo a todos os que nada fazem ou fizeram para merecer tal benesse. O que essa esquerdalha terrorista e violenta que surgiu nos anos 70 e parte do 'bloco central' têm de entender, é que dar só por dar, não dá votos. Poderia continuar a comparar e a divagar, mas fico-me por aqui. Ainda bem que existe o Chega, e a comunicação social podia dar uma ajuda a deixarmos de ser coitadinhos, se deitasse fora 90% dos comentadeiros que vociferam barbaridades, pagos com dinheiros que deveriam ser gastos na melhoria da programação e facilitação do acesso aos canais sem ser a disponibilização feita pelo 'lobby' do cabo. Está tudo mal, mas coitadinhos não somos.

Fernando de Sucena 

quarta-feira, 4 de junho de 2025

A FORMIGA LOLITA VAI À FEIRA DO LIVRO DE LISBOA 2025

Depois de faltar a Festa do Livro em Loures, por vicissitudes várias que seguiram as ordens do cosmos e impediram a Lolita de estar naquela cidade, agora, na capital vai estar a dar autógrafos a todos os interessados no dia 6 e no dia 18 de Junho pelas 15:00 horas. Aproveite e fale com o autor.


terça-feira, 3 de junho de 2025

QUANDO O CHINÊS FU ENFIOU A BENGALA NO OLHO DO KU

 FU e KU eram irmãos chineses. FU foi para França e deixou o KU na China.

Passados seis meses FU mandou buscar o KU à china e assim que chegou enamorou-se duma mulher que tinha uma filha, e KU gostou da filha da mãe. Fazendo assim dois pares amorosos. Enquanto a mãe acariciava FU a filha alisava os cabelos do KU.

Assim o FU apaixonou-se pela mãe e o KU pela filha. Uma noite, o FU foi passear para o jardim com a mãe e viu a filha a beijar o KU. No sábado passado os dois irmãos foram ao barbeiro, e enquanto o FU lia o jornal, o barbeiro ensaboava a barba do KU. Decorrido algum tempo foram visitar um amigo japonês, mas ao descer do automóvel, o KU teve o desastre de um cisco lhe ir para ao olho, e quando aquele chegou viu FU a soprar o olho do KU. Finda a visita FU deixou o KU à disposição do japonês.

Em certa ocasião os dois irmãos brigaram e FU teve a coragem de enfiar a bengala no olho do KU.

Três meses depois o FU voltou à china e deixou no KU na França e assim que chegou foi discutir com o pai qual a vantagem de ter deixado o KU na França.

 

Nota: Pede-se aos nossos leitores mais nervosos para não levarem a história a sério, porque podem pensar com ela e meter o dedo no olho do KU.

 

1979/03 - autor desconhecido

LIVROS, ESCRITORES & PRÉMIOS

 Voltei aos anos oitenta do século vinte. Voltei à veia criativa da escrita. Nessa época irrepetível e inqualificável, a grande inovação, ao nível da cultura, era a ocorrência de concursos literários. Alguns, não muitos, mas os suficientes para revelar escritores e poetas. Aquilo que pretendia era descobrir o talento que despontava, com a liberdade de expressão. Sobretudo essa.

Nomes agora consagrados nos escaparates surgiram nesse período de ouro. Foram pioneiros. Foram inovadores. Foram originais.

Uns sobraram, outros desistiram, outros retiraram-se, aguardando por outra oportunidade na vida, num futuro variável.

Pertenço ao último grupo. O grupo dos que hibernaram, digamos assim. O grupo dos que regressaram com novas ideias, obras consolidadas na diferença e inovação. Porém, por estranho que pareça, esses são confrontados, agora, com fartura, sem qualidade.


 Em 2025, quando efetuei um estudo sobre a existência dos concursos de escrita, concluí com grande desapontamento que a maioria dos prémios são reveladores de uma quase máfia editorial. Os consagrados entretêm-se a serem cooptados para jurados e a premiarem quase sempre os mesmos, cujos esses, navegam em círculos pouco evolucionistas.

Ou seja, os do costume açambarcam os júris e os prémios e as menções, perpetuando-se no tempo, impedindo que sangue fresco jorre no panorama literário.

Como as editoras livreiros, têm como objetivo faturar muito e gastar pouco, este sistema é-lhes facilitador. Se não se gasta muito, mas ganha-se algum. Vamos nessa.

Porém, esses não são os únicos problemas. Para se ser escritor é necessário, não só saber emendar o corretor automático incluído no processador de texto, mas conseguir abandonar os estereótipos do classicismo contemporâneo que produz livros cinzentos, padronizados e maioritariamente parecidos entre si. Quero com isto dizer, que se não se apostar em conteúdos inovadores, originais e possuidores de conteúdos diferenciados entre os escritores, júris e editores, teremos sempre mais do mesmo.

Escrever é transmitir, não só emoções, como também ideias por muito absurdas que sejam. A originalidade surge quase sempre associada a pessoas externas ao sistema, que o próprio sistema não quer reconhecer. Parece estranho, mas não é.

Volto ao estudo efetuado sobre os últimos concursos ou prêmios literários abertos no último semestre do ano passado e o primeiro trimestre de 2025. O panorama é, senão paupérrimo, muito próximo disso. Temos um caso em que o prêmio é um cartão carregado com 50 euros. Outro pretende promover vultos da freguesia, porém, se for sobre alguém famoso, simples detalhes da vida do cidadão em causa, revelam ligações ao escritor, que automaticamente será excluído por não manter o anonimato. Noutro concurso, as regras são tão complexas que acabamos por não entender o que acontece, caso haja alguma inconformidade.

Ademais, a questão da publicação da obra, o que outrora era responsabilidade do promotor da iniciativa, agora o ónus recai sobre o autor, salvo raríssimas exceções. Algo vai mal no reino da escrita criativa, quer seja conto, novela, poesia ou romance.

Para concluir a ideia anterior, esta situação complexa elimina inúmeros autores com alguma qualidade que passou no crivo restritivo da monotonia, pois nunca terão a sua obra a concurso nacional para livro do ano, revelação do ano, entre outras distinções, pelo que essa nomeação recairá sobre um dos habituais mui dignos associados da SPA que vivem, também disto desde o início dos anos 80.

Nesses eventos carregados de intelectualidade farsola, as edições próprias, não passam no crivo da avaliação por incumprimento legal. Um autor que edite as suas obras não é escritor. É um egoísta que não faz render o peixe. Será isso?

E fico por aqui, sob pena de me colocarem numa qualquer lista negra da internet com nomes de escritores malditos e maldizentes, apenas porque dizem as verdades escondidas, ou encobertas.

Vou continuar a escrever até não poder mais, independentemente das formas de divulgação e objetivos editoriais.

FS