quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

LOLITA A FORMIGA QUE QUERIA CONHECER O MUNDO

 

Está para breve, muito breve mesmo, a possibilidade de todos poderem adquirir o livro com o nome acima referido. Trata-se de uma obra dedicada ao publico infanto-juvenil, que pretende ser uma ajuda aos pais ao tentarem responder aquelas questões mais complicadas.

Proximamente, o lançamento ocorrerá em Matosinhos.

Aqui fica uma ideia geral da obra. Tem o QR Code junto.

 



sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

 

RECONHECIMENTO DE BOM SERVIÇO NO HFF

Por motivos de saúde fui operado na Cirurgia Ambulatória do Hospital Fernando da Fonseca – Amadora-Sintra, e não me posso queixar de nada. Bom atendimento, bom acolhimento, boas condições e rapidez no internamento.

Quer dizer, não notei diferença entre esta ULS Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra e uma outra qualquer do chamado setor privado.

Demorou tempo é certo, mas dado não ser um caso urgente, nem perturbador do bem-estar do utente, o tempo entre a consulta de urologia e a operação foi relativamente curto.

Antes, fui contatado pelo serviço que prestou todos os esclarecimentos e procedimentos relativos à cirurgia. Concentraram todos os exames necessários num só dia, o que facilita o utente.

Uns dias antes da cirurgia programada, poucos dias diga-se, uma vez mais, por telefone foram dadas todas as indicações.

No dia da pequena operação, com anestesia epidural, quer da parte da enfermagem, quer da parte da equipa do bloco, quer dos auxiliares tudo foi feito com calma, naturalmente e com apoio psicológico possível. Apoio generalizado para todos os operados, não só de urologia, como de oftalmologia, entre outros.

Numa altura em que se deita abaixo o SNS, do qual sou utilizador de forma exclusiva desde sempre, compete a quem é bem-servido defender o serviço público. Repare-se que isto não tem a ver com o facto de ter sido funcionário da instituição nos idos finais da década de 90. Já poucos elementos operacionais restam desse tempo. Reconheço que a instabilidade se prende com a urgência – sempre foi assim. Desde que abriu, sempre foi o meu hospital de referência, como doente crónico.


 

É muito difícil prever quantos utentes irão num determinado dia à urgência pelo que, ao invés deste serviço específico, o caos é previsível, até porque muito poucos cumprem as diretivas publicamente divulgadas.

Resumindo, agradeço na totalidade a todos os que me acompanharam antes, durante e depois da cirurgia.

Finalmente, um comentar a brilhante ideia de o hospital ter, desde há uns tempos, exames e consultas programados para os fins-de-semana. Permite recuperar atrasos e facilitar a vida aos utilizadores da unidade de saúde. Iniciativa esta que deve continuar, apesar do esforço financeiro inerente. Benefício para os doentes/utentes, que se saúda.

 

 

 

GPS DEALER EM BRAÇO DE PRATA

 

Aqui há uns tempos, no final de dezembro de 2024, desloquei-me à zona do Oriente. Estava muito descontraído no comboio, apesar de ele estar retardado no avanço, certamente por causa da sinalética, a observar nada de coisa nenhuma, quando sou despertado por movimento de pessoas facilmente identificados como ‘agarrados’ num vai e vem tremendo entre ruínas e edifícios abandonados na estação de Braço de Prata. Aliás, o próprio nome remete-nos para uma situação escabrosa, que deu origem ao nome da estação ferroviária. Consta que o tuga perdeu o braço ao lutar contra os holandeses, no Brasil, no Século XVII e, na falta de uma liga de titânio mandou fazer uma prótese em prata e daí vem a sua alcunha Braço de Prata.


 

Então não é que o tráfico agoira se faz por coordenadas GPS? A coisa funciona assim…

Quem vende, combina com quem compra o local onde adquirir o produto, via mensagem e com o acesso a um localizador tipo ‘google maps’, existem vários. Poderia ser pelo SnapChatt, WhatsApp, ou outro que encripte mensagens ponto a ponto. Apercebi-me porque ouvi, um dos bacanos, na gare, porque as portas da composição estavam abertas, a dizer a outros dois que iam em sentido contrário, que “a mim dá, aqui à frente… ali apara aquelas paredes… vê lá bem no teu meu!”.

A informação devia estar correta porque seguiram para o local acelerados e meios grogues. Uns minutos depois, ainda o comboio estava parado, veio um deles para uma carruagem das detrás, enquanto chegava outro de ‘smartphone’ na mão – o que demonstra que a inteligência artificial já substitui a pouca real desta malta.

Poderia parecer estranho, todavia, esta estação está perto das zonas de Chelas e Marvila, onde existe um mercado florescente. Crescendo cada vez mais. Por aqui se vê que estas novidades de orientação espacial são úteis para qualquer atividade, incluindo esta muito lucrativa. A vantagem é que não estão sediados muito tempo no mesmo local, sendo que essa facilidade de circulação dos fornecedores torna mais complicado o acompanhamento e controle das forças de segurança.

Não me espanta nada esta evolução. Sinais do tempo. A dúvida que permanece desde então no meu espírito é apenas uma: será que a IA também se vai tornar toxicodependente? Sei lá!