sexta-feira, 27 de setembro de 2019

A PDI


Olá! Leitores, seguidores, amigos, passeantes, acessadores… A ausência prolongada deste espaço blogueiro deveu-se a um merecido período de repouso e, a motivos de saúde. Pois é, a PDI é lixada e não augura nada de bom para o futuro, no curto espaço de tempo.
A idade é uma coisa lixada. Quem é que me convenceria, no século passado, que ao chegar aos sessenta, ou quase, iria ser mais um queixoso com dores, maleitas e outras coisas não direitas? Se, a DI é P***, desconheço, mas que tem idade, lá isso é verdade.
Não me refiro apenas aos tufos de pêlos que brotam dos ouvidos, nem da amostragem do couro cabeludo. Falo de muito mais do que isso. Ao entrarmos no final da vida, a perspectiva que temos da mesma muda na proporção directa dos desaires, desleixos e desvarios da fase inicial do adultismo. Quanto mais se abusa e lambusa, nos primeiros 35/40 anos, mais desabusa e menos tusa temos no futuro. Ah, pois é!

Mas, no fundo o que é a PDI? Além de gordura, entorpecimento, fadiga, branqueamento da pelagem, dores dolorosamente doridas e permanentes, a PDI é a nova designação para: caduco, vestutez, antiguidade, decrepitude, caruncho, senilidade, decadência, senectude, ancienidade, podridão, bolor, caimento, delonga, definhamento, declínio, prostração, ruína, ocaso, perecimento, finalização, e outros termos que não refiro, para não aborrecer os seguidores destas linhas com significantes e significados redundantes. E isto com vacinas, e com alimentação saudável na infância. Agora, imagine-se sem as ditas!
Enfim, a vida é assim mesmo. Nasce-se, cresce-se, e morre-se. Isto mesmo. Limpinho. O problema é que, se o objectivo é este, porquê estarmos tanto tempo entre o princípio e o fim. Pagamos impostos, somos enxovalhados e agredidos com tudo que se possa imaginar, assistimos a umas tantas alterações ortográphicas, durante décadas para quê? Para finarmos a nossa existência. Coisa parva…
Desculpem qualquer coisinha pois, o raciocínio já vai falhando, apesar de ainda ser um jovem velho, ou um idoso ainda não maduro, a despontar para a terceira idade. Vou-me descartando de muitas memórias que devem largadas como lastro. O pior é que, algumas, deviam permanecer e vão, igualmente, no pacote. 
Aquelas que ainda não estão referidas, faladas ou descritas, nos links abaixo indicados, é que podem ser analisadas, pois, a vida, ainda que bué chata, revela-nos coisas do arco-da-velha.

Texto: Fernando de Sucena
Imagem: Google

Para saber mais sobre mim, a minha vida, sem ser repetitivo:
https://www.facebook.com/cede.ca.9?fref=ts - perfil do Centro Desportivo e Cultural da AmadorA
https://xokmagazineblog.wixsite.com/xokmagazine - blog onde se encontram muitos escritos do autor, e músicas, e poemas, e textos, e reportagens, e muito mais sem que tenha de ser repetido aqui n’oblogdokota.
https://issuu.com/lusorecursos/docs - biblioteca digital onde se encontram disponíveis todos os exemplares da revista/magazine XOK, onde estão publicadas informações dos amigos, apoiantes e situações da vida do euzinho, espalhadas por muitas páginas, incluindo livros completos.

Boa leitura e pesquisa.